O projeto que permitiria o ensino da Língua Portuguesa - como segundo idioma nos EUA - ao estadunidense que assim o desejasse foi vetado pelo presidente-mor George W. Bush.
Os argumentos apresentados pelo "imperador do universo" revelam a prepotência e o desprezo por tudo que não traga a marca registrada do Tio Sam. Para Bush, "o Congresso deve aos contribuintes esforços melhores" (vocês estão lendo isso?!?!), pois determinados projetos, como o que foi vetado, são "esbanjadores" (Ah! Agora entendo: guerras fomentadas não custam nada, é um digladiar gratuito... tenha paciência!!!).
Posicionamento contrário à medida tomada veio imediatamente. A Associação de Professores de Português nos Estados Unidos e no Canadá reagiu duramente, encaminhando ao prepotente governante pedido de retratação e solicitando que ele reconsiderasse o que foi decidido, uma vez que uma língua universal, como a Portuguesa* não poderia ser afrontada como foi.
Do continente europeu, o vice-ministro das relações exteriores de Portugal, António Braga, respondeu de forma diplomática, sutil, mas igualmente dura. Segundo Braga, é lamentável que o português "possa ser visto nessa perspectiva". Para ele, Bush desconhece a "crescente importância e afirmação do português" cuja adoção, como segunda língua em outros países, é uma realidade.
Não temos notícia de que, no Brasil, tenha havido alguma manifestação contrária. Com a palavra o Ministério das Relações Exteriores... Ô Celso Amorim, cadê (quedê, que é de) Vossa Senhoria?!?!
* A Língua Portuguesa, como o sexto idioma mais falado do mundo, está à frente do alemão e do francês, ficando atrás apenas do espanhol e do russo. Na Europa, o português é a terceira língua mais falada e, nos EUA, ela é usada por 1 milhão de pessoas de ascendência portuguesa e por mais de 1,5 milhão de brasileiros.
Comentário baseado na matéria publicada por: Revista Língua Portuguesa - ano III - nº 27 - janeiro de 2008, pág.10.
Os argumentos apresentados pelo "imperador do universo" revelam a prepotência e o desprezo por tudo que não traga a marca registrada do Tio Sam. Para Bush, "o Congresso deve aos contribuintes esforços melhores" (vocês estão lendo isso?!?!), pois determinados projetos, como o que foi vetado, são "esbanjadores" (Ah! Agora entendo: guerras fomentadas não custam nada, é um digladiar gratuito... tenha paciência!!!).
Posicionamento contrário à medida tomada veio imediatamente. A Associação de Professores de Português nos Estados Unidos e no Canadá reagiu duramente, encaminhando ao prepotente governante pedido de retratação e solicitando que ele reconsiderasse o que foi decidido, uma vez que uma língua universal, como a Portuguesa* não poderia ser afrontada como foi.
Do continente europeu, o vice-ministro das relações exteriores de Portugal, António Braga, respondeu de forma diplomática, sutil, mas igualmente dura. Segundo Braga, é lamentável que o português "possa ser visto nessa perspectiva". Para ele, Bush desconhece a "crescente importância e afirmação do português" cuja adoção, como segunda língua em outros países, é uma realidade.
Não temos notícia de que, no Brasil, tenha havido alguma manifestação contrária. Com a palavra o Ministério das Relações Exteriores... Ô Celso Amorim, cadê (quedê, que é de) Vossa Senhoria?!?!
* A Língua Portuguesa, como o sexto idioma mais falado do mundo, está à frente do alemão e do francês, ficando atrás apenas do espanhol e do russo. Na Europa, o português é a terceira língua mais falada e, nos EUA, ela é usada por 1 milhão de pessoas de ascendência portuguesa e por mais de 1,5 milhão de brasileiros.
Comentário baseado na matéria publicada por: Revista Língua Portuguesa - ano III - nº 27 - janeiro de 2008, pág.10.
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