A elite nacional é esta hipocrisa que destila o perfume fedido do preconceito. A seguir, trecho da matéria publicada, em 13/05/2009, por ISTOÉ. De certo modo, a publicação põe creolina na imundície conceitual (ou será pré-conceitual?!?!) dessa corja abominável. Apenas algumas sugestões para o título da capa: A FACE DE LULA QUE A ELITE NACIONAL TEIMA EM DESCONHECER ou A FACE DE LULA QUE O POVO BRASILEIRO CONHECE E ADMIRA ou, ainda, LULA X A ELITE NACIONAL FEDIDA
Tolos preconceitosJá que a elite nacional padece do mesmo mal com que costuma atacar o presidente Lula, o da pouca leitura, o filme realizado a partir do livro Lula, o filho do Brasil deveria ser útil para que ela reconsiderasse quatro preconceitos.
1 Lula não estudou - Na sua família, Lula foi quem mais teve estudo formal. No Brasil da década de 1960, ele pertencia à metade superior do estrato educacional. No sindicato, fez a especialização que cabia: cursos sobre leis trabalhistas e até aulas de oratória na Faculdade de Direito da USP.
2 A perda do dedo - Praga no Brasil de 40 anos atrás, os acidentes de trabalho vitimaram quatro dos cinco irmãos. O de Lula revela também a assistência precária. "Fiquei esperando horas, até chegar 6 da manhã e o dono (da metalúrgica) me levar no médico", conta. "No hospital, ele olhou meu dedo (esmagado) e cortou o resto." (GRIFO NOSSO)
3 Lula não gosta de trabalhar - Como não se aplicava ao garoto que cortava lenha no mangue e vendia amendoim na estação das barcas, esse preconceito surgiu quando ele passou a viajar o Brasil para montar o PT. Isso não era um emprego, mas não deixa de ser trabalho.
4 Lula só pensa nele - Quando metalúrgico, o salário ia para a mãe. Como pouco teve de seu pai, Lula foi um pai generoso. Hoje, o fato de nenhum dos irmãos ter dado saltos de renda mostra a correção da família, não o desamparo.
FONTE: ISTOÉ, Edição 2061 - 13/05/2009
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