Perguntado por qual motivo não sai do PMDB, o Senador Jarbas Vasconcelos responde: Por falta de opção. Só posso pensar em mudar de partido se tivermos uma reforma política séria e decente. Até lá, prefiro ficar como dissidente no PMDB, sinalizando para a minha base e para a opinião pública do país que o meu PMDB não é esse. O meu PMDB é decente, correto, sem safadezas.
Senador Jarbas Vasconcelos, continuar no PMDB como dissidente é uma opção ou toma ares de comodismo? Teme que o partido cobre a vaga no Senado? Lembre-se de que Vossa Excelência foi eleito pela legenda, logo...
Senador Jarbas Vasconcelos, é preciso refletir sobre o bem que faz ao espírito ser modesto. Como o seu PMDB é mais “decente”, “correto” e “sem safadezas”? Pedro Simon (PMDB-RS), seu companheiro da “banda ética” peemedibista, não deu um “ai” acerca dos desmandos perpetrados pela Governadora Yeda Crusius (PSDB-RS). Seria o caso de Vossa Excelência alertá-lo para ser mais combativo e se posicionar em relação a este grave fato.
Ademais, fico a me perguntar o que é ser “decente”, “correto” e “sem safadezas” quando alguém compactua com uma nomeação para o cargo de procurador da ALEPE e, no ano seguinte, solicita aposentadoria (o valor, como já disse, é uma ninharia: R$ 17,3 mil). É legal, não é?!?!... Se está lá no Diário Oficial da Assembléia... A questão, no entanto, é: isso seria moral, ético? A opinião pública gostaria de saber de Vossa Excelência.
A opinião pública também poderá estar pensando com os seus botões: 1) Se um Senador da República é ingênuo, ele deve renunciar, pois a ingenuidade não se coaduna com o papel que lhe foi conferido; 2) Se é hipócrita, deve renunciar da mesma forma, uma vez que não estaria honrando os votos de seus eleitores os quais, certamente, acreditaram em atitudes mais nobres.
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