(Agência Estado) - A Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira Walna Vilarins Meneses, assessora especial do gabinete da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), por formação de quadrilha e corrupção passiva.
A PF não detalhou as supostas ações atribuídas à assessora de Yeda. O superintendente do órgão no Estado, delegado Ildo Gasparetto, descreveu que Walna foi chamada a depor em um dos 14 inquéritos derivados da Operação Solidária.
A assessora foi acompanhada de seu advogado, informou que só iria se manifestar em juízo e foi indiciada pela PF. "Walna foi intimada para comparecer na condição de indiciada", descreveu o advogado da assessora, Norberto Flach. "Então, não haveria utilidade em responder às questões", acrescentou.
O inquérito foi aberto no dia 27 de julho. Gasparetto disse que a PF irá ouvir outros depoimentos antes de encerrar a investigação, que tem prazo de 30 dias, podendo ser prorrogado.
A Operação Solidária investigou suspeitas de fraudes em licitações que teriam começado na prefeitura de Canoas (RS). O caso corre em segredo de Justiça, mas algumas conversas telefônicas foram divulgadas pela imprensa gaúcha.
No inquérito, a assessora da governadora aparece em conversas com a representante de uma construtora, que é sua amiga, falando a respeito de "flores" e "bonsai", que a PF interpretou como código para encobrir uma negociação de valores.
O advogado disse que a PF incorreu em erro ao transcrever apenas parte dos diálogos. "Qualquer pessoa que ouça a integralidade do áudio percebe que, quando elas falam de flores, falam de flores", afirmou. Flach requereu à PF a transcrição da íntegra das conversas. "A PF fez uma interpretação, a meu ver, especulativa", concluiu.
O advogado disse que o inquérito não aponta detalhes sobre supostas "vantagens indevidas" recebidas por sua cliente. "Minha grande preocupação é a exposição a que Walna está sendo submetida", declarou.
A assessora já havia sido incluída em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal na 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS), que também atingiu a governadora e mais sete pessoas.
A PF não detalhou as supostas ações atribuídas à assessora de Yeda. O superintendente do órgão no Estado, delegado Ildo Gasparetto, descreveu que Walna foi chamada a depor em um dos 14 inquéritos derivados da Operação Solidária.
A assessora foi acompanhada de seu advogado, informou que só iria se manifestar em juízo e foi indiciada pela PF. "Walna foi intimada para comparecer na condição de indiciada", descreveu o advogado da assessora, Norberto Flach. "Então, não haveria utilidade em responder às questões", acrescentou.
O inquérito foi aberto no dia 27 de julho. Gasparetto disse que a PF irá ouvir outros depoimentos antes de encerrar a investigação, que tem prazo de 30 dias, podendo ser prorrogado.
A Operação Solidária investigou suspeitas de fraudes em licitações que teriam começado na prefeitura de Canoas (RS). O caso corre em segredo de Justiça, mas algumas conversas telefônicas foram divulgadas pela imprensa gaúcha.
No inquérito, a assessora da governadora aparece em conversas com a representante de uma construtora, que é sua amiga, falando a respeito de "flores" e "bonsai", que a PF interpretou como código para encobrir uma negociação de valores.
O advogado disse que a PF incorreu em erro ao transcrever apenas parte dos diálogos. "Qualquer pessoa que ouça a integralidade do áudio percebe que, quando elas falam de flores, falam de flores", afirmou. Flach requereu à PF a transcrição da íntegra das conversas. "A PF fez uma interpretação, a meu ver, especulativa", concluiu.
O advogado disse que o inquérito não aponta detalhes sobre supostas "vantagens indevidas" recebidas por sua cliente. "Minha grande preocupação é a exposição a que Walna está sendo submetida", declarou.
A assessora já havia sido incluída em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal na 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS), que também atingiu a governadora e mais sete pessoas.
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