terça-feira, 1 de setembro de 2009

CPI da Corrupção começa nesta terça-feira no Rio Grande do Sul




Foto: Abr

Assembleia do RS investiga denúncias de corrupção envolvendo a governadora
Yeda Crusius (PSDB-RS)

Parlamentares fiéis à governadora Yeda Crusius (PSDB) e oposicionistas travam a primeira batalha da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Corrupção amanhã, a partir das 17h na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A investigação vai apurar se agentes públicos foram operadores, intermediários ou beneficiários da fraude que desviou R$ 44 milhões do Detran/RS entre 2003 e 2007, ou de irregularidades em licitações de merenda escolar, serviços e obras públicas ainda sob investigação dos 14 inquéritos sigilosos decorrentes da Operação Solidária da Polícia Federal (PF).

A CPI também deve esclarecer se a governadora sabia e encobriu alguma irregularidade e se usou dinheiro de caixa 2 da campanha de 2006 para quitar parte de uma casa que adquiriu em dezembro daquele ano. Desde que o assunto surgiu, durante a CPI do Detran, no primeiro semestre do ano passado, a tucana nega ter praticado irregularidades e atribui as acusações ao "golpismo" da oposição, a quem acusa de tentar antecipar a campanha eleitoral de 2010.

Os primeiros requerimentos pedem que sejam chamados a prestar esclarecimentos à CPI o ex-marido da governadora, Carlos Crusius, o ex-secretário-geral de governo Delson Martini, a assessora especial de Yeda, Walna Vilarins Meneses, o chefe de gabinete Ricardo Lied, o ex-proprietário da casa dos Crusius, Eduardo Laranja da Fonseca e o corretor Marcelo Albert, que intermediou a transferência do imóvel.

Como a possibilidade de entendimento é pequena, é provável que a primeira sessão se limite a aprovar a convocação dos ex-presidentes do Detran Carlos Ubiratan dos Santos, Flávio Vaz Netto, Estela Máris Simon e Sérgio Buchmann, com a qual as duas bancadas dão indicativos de concordar.

Indiciamento

A Polícia Civil indiciou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio Grande do Sul, Celso Woiciechowski, e a vice-presidente da entidade e presidente do Centro dos Professores do Estado (CPERS), Rejane Silva de Oliveira, por peculato e crime à honra decorrente de uma campanha publicitária contra Yeda Crusius. Segundo a corporação, o indiciamento está embasado no inquérito remetido nesta segunda-feira à Justiça.

O documento afirma que a campanha publicitária, vinculada entre maio e junho na mídia, "extrapolou os limites razoáveis do que se pode chamar de liberdade de expressão ou algo que o valha, ofendendo a pessoa da governadora do Estado". (BAND)

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Aguarda-se, apenas, que o Senador Pedro Simon (PMDB-RS) vista a armadura da combatividade ética e seja gladiador da moral em seu próprio território. No quintal dos outros, o franciscano das alpercatas de ouro esbraveja, teatraliza, dá murro nos púlpitos... Vamos ver agora se ele é o cego de um olho só ou se começa a enxergar o que todos já enxergaram: corrupção e má administração no governo do PSDB gaúcho.

O indiciamento exposto na matéria revela as práticas nazi-fascistas do governo Yeda Crusius. Onde estão as vestais do tucanato que nada dizem quanto aos desmandos de sua partidária? José Serra? Sérgio Guerra? Alguma palavra? Fosse num governo petista o mundo já teria se acabado num Armagedom sem fim.





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