sábado, 17 de outubro de 2009

CPI da Corrupção acusa Yeda de comprar enxoval com dinheiro público




Yeda Crusius (PSDB): Governadora Corrupta do RS

Deputada do PT diz que comprovantes mostram compras que totalizam R$ 3.100

A presidente da CPI da Corrupção, Stela Farias (PT), encaminhou ao procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, mais documentos de compras feitas pela Casa Militar do Estado do Rio Grande do Sul para suposto uso particular da governadora Yeda Crusius (PSDB), nesta sexta-feira (16). Desta vez, os comprovantes referem-se a aquisições de objetos de cama, mesa e banho, como lençóis e toalhas de alta qualidade, no valor total de R$ 3.100, durante o ano de 2007. A petista diz que foram adquiridos sem justificativa.

- Todos são artigos de luxo adquiridos com dinheiro público, sem tomada de preço e sem justificativa, comprados em uma loja de artigos sofisticados e cujo destino é desconhecido, o que mostra, mais uma vez, a confusão que a governadora faz entre o público e o privado.

Segundo Stela, há mais documentos indicando compras semelhantes, no mesmo ano, no valor de R$ 31 mil. Pelo menos parte do material foi destinada ao Palácio das Hortênsias, residência oficial do governo gaúcho em Canela, na serra.

Camino vai analisar os papéis e, se entender que é o caso, anexá-los ao pedido de inspeção especial nos gastos da Casa Civil e da Casa Militar feito na quarta-feira ao Tribunal de Contas do Estado para verificar se o pagamento de material de construção e móveis infantis destinados à residência particular da governadora, objeto de representação feita por Stela na semana passada, teve finalidade pública ou não.

Até o início da noite, a administração estadual ainda não havia comentado a nova atitude e a manifestação da presidente da CPI. O secretário da Transparência, Francisco Luçardo, disse que vai tomar informações da Casa Militar para fornecê-las a Camino.

Sempre que abordaram as compras para a casa de Yeda, representantes do Palácio Piratini disseram que a administração estadual entende que a legislação permite tais aquisições por considerar a residência particular da governadora como uma extensão da residência oficial, na qual podem ser feitas benfeitorias para dar conforto e segurança para os moradores e eventuais visitas e também criar um ambiente adequado ao trabalho fora do horário de expediente. (do Portal R7)


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