O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), decidiu abrir nesta sexta-feira uma investigação preliminar para avaliar se o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), quebrou o decoro parlamentar ao usar por cima do terno uma sunga vermelha - ele andou assim nas dependências da Casa. (E aquele que andou de terno e gravata pelos porões da ditadura, ora chamada pela Folha de S. Paulo, "ditabranda"?! Com a palavra o corregedor Romeu Tuma).
"Pedi todas as informações e fotografias a respeito da brincadeira do senador Suplicy para analisar a necessidade de investigação, de abertura ou não de processo disciplinar. Não falo de cassação de mandato, mas talvez de propor à Mesa Diretora uma advertência.
Na avaliação do corregedor, o episódio prejudica a imagem do Congresso (Que imagem? A dos bons servidores do povo que vivem metidos em falcatruas e benesses?!!?). "O comportamento do senador está fora do padrão ético que um parlamentar deve ter. O Senado vem num processo de restabelecimento. O Senado vem num processo de restabelecimento da imagem perante a opinião pública e o senador, com uma manifestação desta, põe tudo por terra", disse.
Na quarta-feira, Suplicy atendeu a um pedido da apresentadora Sabrina Sato, do programa "Pânico na TV", da RedeTV! e circulou com o adereço no Salão Azul do Senado. A ideia, segundo o petista, era que ele ficasse parecido com o personagem do Super-Homem. A gravação deve ser exibida no próximo domingo.
Suplicy classificou o episódio como uma brincadeira e disse que não esperava nenhum desgaste. "Foi uma brincadeira. Não ofendi ninguém. Não acredito que tenha sido uma quebra de decoro parlamentar", afirmou.
Essa é a segunda vez que Suplicy é investigado esse ano pela Corregedoria. No mês passado, Tuma decidiu arquivar denúncia contra o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) por ter permitido o uso de seu gabinete, à noite, por manifestantes favoráveis à libertação do ex-ativista italiano Cesare Battisti.
A atitude de Suplicy gerou críticas entre os parlamentares. O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ) (Esse moço, por um acaso, foi educado por membros da TFP? Ele me parece um rapaz doentinho das cacholas, se não for, para disfaçar sua hipocrisia, um pulha "honoris causa"!), afirmou que o episódio representa quebra de decoro parlamentar. Maia disse, no entanto, que o partido não vai tomar nenhuma medida contra Suplicy. "Avacalhar o Senado (O Senado e a Câmara dos deputados já estão avacalhados, seu pulha! Só Vossa Excelência e os seus comparsas não preceberam... As eleições vêm por aí... a galope! Cuidem-se!) para ter visibilidade em um programa de televisão não é aceitável. Isso só prejudica a imagem do Congresso e favorece às críticas ao Parlamento", disse.
Na avaliação do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN) (Essse é um pulha-mor. Desmoralizado por Dilma Rousseff e até por seus pares!), o fato constrange os políticos. "Foi uma atitude pouco recomendada para qualquer senador. Acho que foi um episódio descartável e principalmente censurável, mas não a ponto de justificar a perda de um mandato, até pela história que o senador Suplicy tem no Senado", afirmou. (Afrouxou, seu pulha?!?! Há fatos mais graves que envolvem a sua nefasta pessoa!)
Uma cena semelhante à protagonizada por Suplicy ocorreu em 1946 e acabou com a cassação do mandato do deputado Edmundo Barreto Pinto. Ele se deixou fotografar por Jean Manzon para reportagem na revista "O Cruzeiro" vestindo apenas um fraque e uma cueca samba-canção. Apesar de alegar ter sido enganado por jornalistas, perdeu o mandato por falta de decoro parlamentar. (Blog do Pannunzio) (Considerações da editoria do Terra Brasilis)
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