Por Gibran Lachowski
Está certa a Argentina, que agora tem uma lei que fiscaliza a mídia impressa, audiovisual ou virtual, proíbe o monopólio do setor e prevê punições para seu descumprimento.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16158.
A mensagem foi de autoria do governo e a maioria do Congresso aprovou.
O exemplo argentino nos mostra que não é possível mais aceitar que os meios de comunicação comerciais sejam considerados um quarto poder, que fiscaliza os três convencionais, mas que não passa pelo controle público ativo, do povo.
Não dá mais para aceitar que conglomerados de comunicação, associados a grupos econômicos e políticos, continuem mentirosamente a rogar para si o direito e o dever de representar a totalidade da população.
Não é novidade que várias emissoras de tv e radio são capitaneadas por políticos que tomam um serviço público e o tratam com base em seus interesses privados.
Jornais e revistas são empresas privadas na maioria, mas vendem a ideia de que publicam assuntos de interesse público, quando, na verdade, muitos de seus informes são fundados em desejos privados.
Que a mídia comercial (baseada mais no índice de audiência que no respeito à cidadania) continue a dizer que fiscaliza os poderes executivos, legislativo e judiciário, o que inúmeras vezes não passa de retórica.
E que os movimentos sociais, ongs, escolas, grupos de igreja, associações de moradores, mulheres, homens, adolescentes e crianças sintam-se no direito e no dever de observar as condutas dos veículos que informam e entretêm.
Qual a sua opinião?
Diga o que você pensa. Vamos conversar sobre esse assunto.
Gibran é jornalista, professor universitário em Cuiabá e militante de movimentos sociais
gibranluis@gmail.com
Pescado da Página do E
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