Por DiAfonso*
As cenas abaixo, veiculadas no Jornal Hoje, mostram a inversão de valores sedimentada na cabeça de alguns agentes do Estado e a preocupante presença desse tipo de servidor público no seio da sociedade. Preocupante porque a atribuição constitucional da Polícia Militar parece ser relegada à idéia de que "quem manda aqui é a polícia", como se abuso de autoridade fosse sinônimo de autoridade e de manutenção da ordem pública.
Nesse caso específico, um policial militar do Paraná agride um indefeso garoto de forma abominável. O que me vem à mente é que o possível mal causado por este garoto, ao infringir a lei e as regras sociais, fundamenta o direito de o covarde policial esmurrá-lo, chutá-lo e socá-lo nas costas e na cabeça. A gravidade nisso tudo é que este tipo de atitude é banalizada e tida como comum em todas as corporações militares espalhadas pelo Brasil, além de contar com o silêncio cúmplice da população. O vilipêndio da lei é a máxima a ser seguida por alguns agentes que são pagos com dinheiro público (meu e seu). Eles não prezam o cumprimento do que determina a Constituição.
Assista ao vídeo e tire suas próprias conclusões. De minha parte, infrator é infrator e deve ser tratado com os rigores da lei, não com arbitrariedade e covardia, como se poderá ver na ação do policial.
Segundo informações do G1, o Secretário de Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando de Lazari, determinou o afastamento do policial e de seu parceiro que não interferiu como deveria ser sua atribuição legal. (do Portal G1)
*Editor-geral do Terra Brasilis.
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