Arruda vai à Justiça contra possível expulsão do DEM
O advogado do govenador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), entrou nesta quarta-feira (9) com um mandado de segurança para suspender o processo de expulsão de Arruda do DEM. O advogado do governador, Eduardo Alckmin, afirmou ao R7 que o prazo de oito dias estipulado pelo partido para que ele se explique é curto e, portanto, inconstitucional.
- O procedimento que o DEM está adotando não garante o exercício da ampla defesa [...] porque não dá tempo para o recolhimento de provas, o que não está de acordo com a Constituição.
O pedido foi feito ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que terá de certificar a legalidade do processo de expulsão.
O advogado afirmou ainda que o ideal é que a decisão do tribunal saia até amanhã, porque o partido votará a expulsão de Arruda na sexta-feira (11). Mesmo assim, ele disse que se a decisão da Justiça sair depois da expulsão do governador, ainda será “possível” reverter o resultado, mas a imagem do acusado ficaria manchada.
- Espero que o mandado de segurança seja atendido em tempo hábil para possibilitar o direito do indicado [...] A expulsão do partido já vai ter causado prejuízo à imagem de Arruda.
O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO) e o senador Demóstenes Torres (GO) vão insistir pelo voto aberto na reunião de sexta-feira da Executiva que decidirá a expulsão do governador, acusado de liderar o mensalão do DEM, suposto esquema de pagamento de propina a aliados em troca de apoio parlamentar.
Demóstenes disse ao R7 que vai apresentar proposta para ser deliberada entre os 41 membros da Executiva na sexta-feira.
- Eu já mandei fazer um estudo dizendo sobre a inconstitucionalidade do voto secreto. O voto secreto só é possível quando esculpido da própria Constituição. O resto é tudo aberto, o princípio da publicidade. Vou defender que o voto seja aberto. Eu e o Caiado conversamos e vamos insistir. (Portal R7)
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