Por DiAfonso*
Por ter exposto o seu modo preconceituoso de ver os garis (AQUI), Boris Casoy se viu forçado a pedir desculpas publicamente àqueles que, do "alto de suas vassouras", fazem um trabalho digno: limpar as ruas. Com um inconsistente pedido de desculpas, o jornalista da Band pretendeu passar uma borracha no que setores da mídia consideraram uma simples gafe. Para Boris, o que foi proferido no intervalo do Jornal deve ser relegado a "... uma frase infeliz que ofendeu os garis..." e, desse modo, só lhe restava pedir "profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do Jornal da Band".
Alguém poderia afirmar que ele se desculpou e isso já seria o bastante para esquecer o episódio, pois errar é próprio da condição humana ou coisa do gênero. Evidente que estamos sujeitos, como humanos que somos, a cometer impropriedades com o outro, porquanto, muitas vezes, os preconceitos existem adormecidos dentro de nós e deles não nos apercebemos até o momento em que eles se manifestam com cara de sono.
A questão é: em que esse brevíssimo pedido de desculpas (ver vídeo abaixo) muda a abjeta atitude do apresentador e o que ele parece alimentar em sua alma elitista e cheia de "dignidade"? A meu ver, nada. Não muda nada. O que o "âncora" do Jornal da Noite expôs nos bastidores do programa jornalístico sob o seu comando constitui-se, de fato, numa odiosa e desprezível visão contra determinada classe social. Um permanente e visceral ódio de classe foi o que Boris realmente expressou com sua "frase infeliz". Não foi um comentário recheado de inocência.
Para que não fique a ideia de que não sabemos perdoar o erro do outro, devemos nos perguntar: e se o microfone não estivesse aberto e a sanha preconceituosa de Boris não tivesse vindo a público? Haveria pedido de desculpas? Eu, particularmente, tenho minhas profundas dúvidas de que isso viesse a ocorrer...
Reflitam sobre o que disse Boris Casoy à Folha e tirem suas conclusões:
"Foi um erro. Vazou, era intervalo e supostamente os microfones estavam desligados"
* Editor-geral do Terra Brasilis.
Por ter exposto o seu modo preconceituoso de ver os garis (AQUI), Boris Casoy se viu forçado a pedir desculpas publicamente àqueles que, do "alto de suas vassouras", fazem um trabalho digno: limpar as ruas. Com um inconsistente pedido de desculpas, o jornalista da Band pretendeu passar uma borracha no que setores da mídia consideraram uma simples gafe. Para Boris, o que foi proferido no intervalo do Jornal deve ser relegado a "... uma frase infeliz que ofendeu os garis..." e, desse modo, só lhe restava pedir "profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do Jornal da Band".
Alguém poderia afirmar que ele se desculpou e isso já seria o bastante para esquecer o episódio, pois errar é próprio da condição humana ou coisa do gênero. Evidente que estamos sujeitos, como humanos que somos, a cometer impropriedades com o outro, porquanto, muitas vezes, os preconceitos existem adormecidos dentro de nós e deles não nos apercebemos até o momento em que eles se manifestam com cara de sono.
A questão é: em que esse brevíssimo pedido de desculpas (ver vídeo abaixo) muda a abjeta atitude do apresentador e o que ele parece alimentar em sua alma elitista e cheia de "dignidade"? A meu ver, nada. Não muda nada. O que o "âncora" do Jornal da Noite expôs nos bastidores do programa jornalístico sob o seu comando constitui-se, de fato, numa odiosa e desprezível visão contra determinada classe social. Um permanente e visceral ódio de classe foi o que Boris realmente expressou com sua "frase infeliz". Não foi um comentário recheado de inocência.
Para que não fique a ideia de que não sabemos perdoar o erro do outro, devemos nos perguntar: e se o microfone não estivesse aberto e a sanha preconceituosa de Boris não tivesse vindo a público? Haveria pedido de desculpas? Eu, particularmente, tenho minhas profundas dúvidas de que isso viesse a ocorrer...
Reflitam sobre o que disse Boris Casoy à Folha e tirem suas conclusões:
"Foi um erro. Vazou, era intervalo e supostamente os microfones estavam desligados"
* Editor-geral do Terra Brasilis.
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