A choradeira insistente em torno das inaugurações em que participam o presidente Lula e a ministra Dilma Houssef revela o tamanho da preocupação da oposição e da imprensa partidária frente à capacidade de crescimento da candidatura governista, a despeito de já terem chamado a ministra Dilma de “empacada” por não decolar nas pesquisas e por duvidarem da capacidade de transferência de votos do presidente Lula.
A imprensa fica o tempo todo cobrando que a oposição questione o presidente e a ministra na justiça eleitoral por antecipação de campanha apenas baseada na torcida e não em aspectos legais, e o resultado disso é uma quantidade absurda de representações no TSE, que invariavelmente são negadas ou julgadas improcedentes, o que acaba soando como se a oposição quisesse “ganhar no tapetão”. Fica feio.
As atuais regras eleitorais sobre o que pode e o que não pode um governo, seja municipal, estadual ou federal, fazer em período eleitoral foram definidas pelo governo FHC e aprovadas no congresso através de sua base de apoio, com a ajuda da propina paga a deputados para aprovarem a emenda da reeleição, portanto se as mesmas são frouxas, foram feitas assim para que os tuco-demos se aproveitassem delas na época, portanto hoje reclama quem se beneficiou lá atrás. Na época só a oposição chiava e a imprensa achava tudo normal, dentro das regras do jogo.
Enquanto a imprensa partidária fica regulando palavra por palavra que o presidente diz nessas inaugurações e supervalorizando a capacidade dessas inaugurações em influir efetivamente no jogo eleitoral, o governador José Serra torra o dinheiro do contribuinte paulista com uma avalanche de propaganda institucional, mas aí não há chororô porque a grana do contribuinte tem o destino dos bolsos dos donos dos meios de comunicação.
O que eles não vão conseguir com isso tudo é impedir o presidente e a ministra de faturarem os dividendos políticos das realizações desse governo, resguardados os limites das regras eleitorais, até porque é legítimo que isso aconteça, mas se eles puderem impedir que a população saiba o que cada um fez para comparar eles vão tentar impedir sem nenhum tipo de constrangimento, e para isso vão usar de todas as possibilidades sejam elas éticas ou não. Portanto, preparem-se para o chororô que vem por aí, ele vai se intensificar a medida que nos aproximamos do momento de definir oficialmente as candidaturas.
LEN é o acrônimo do meu nome Luiz Eduardo Nascimento. Sou microempresário, morador de Maricá/RJ, 41 anos, sem filiação partidária. Mais informações em http://www.blogdolen.com.br
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