segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Na Câmara do DF, manifestantes não podem entrar



DEPUTADOS VOLTAM AO TRABALHO E MANIFESTANTES SÃO IMPEDIDOS DE ENTRAR NA CÂMARA DO DISTRITO FEDERAL


Cerca de 500 a favor e contra Arruda quase entraram em confronto na porta da Câmara

Os deputados do Distrito Federal voltaram à Câmara Legislativa nesta segunda-feira (11) para retomar os trabalhos de apuração da denúncia de um suposto esquema de pagamento de propina dentro do governo do DF. No primeiro dia de reunião, os deputados enfrentam uma série de protestos de manifestantes a favor e contra o governador José Roberto Arruda. São cerca de 500 pessoas, segundo estimativa da polícia, que quase entraram em confronto.

Os dois grupos permanecem desde o início da manhã na porta da Câmara, com faixas e carros de som. A Polícia Militar acompanha os protestos, mas não houve tumulto.

A entrada dos manifestantes foi proibida pela segurança da Casa. Segundo comunicado divulgado pela presidência da Câmara, todas as “providências estão sendo tomadas para que a Casa tenha condições de permitir, no prazo mais curto possível, a livre circulação do público”. De acordo com a assessoria da presidência, o motivo da proibição foi o local das reuniões, onde não há espaço para abrigar todo o público.

Hoje é o primeiro dia do presidente da Câmara, Leonardo Prudente (sem partido) na presidência da Casa depois que ele pediu licença do cargo. Prudente pediu licença da presidência no dia 30 de novembro, depois da divulgação de um vídeo em que aparece guardando dinheiro na meia. O deputado pediu licença de 60 dias, mas solicitou retorno após menos de um mês fora do cargo.

Segundo a líder do PT, deputada Érika Kokay (PT), a volta de Prudente é uma manobra de governo. Para a deputada, o presidente não tem condições de comandar a Casa durante os processos de investigação.

Ainda hoje os deputados elegerão o novo presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) – comissão responsável pelo primeiro parecer dos pedidos de impeachment de Arruda –, o presidente e relator da Comissão Especial que vai julgar o pedido de impeachment de Arruda e o presidente e relator da CPI da Corrupção.

Fonte: Portal R7


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