Drª. Brasília Eny Ataíde,
Formada em Direito pela Universidade Dom Bosco de Campo Grande-MS, atualmente residindo em Cuiabá, Av. Desembargador Antonio Quirino de Araújo, Bairro Poção. Um casal de filhos sendo que o filho trabalha no STF e a filha, formada em Turismo, trabalha no Copacabana Palace Hotel no Rio de Janeiro. Filha de Marcelo Ataíde, já falecido, procurador de justiça do MT, a mãe Eny Borralho, também falecida, enfermeira da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá.Minha infância foi marcada pela ditadura. Para salvaguardar seus filhos, meu pai deixou-nos em internatos.Antes do internato lembro que minha mãe de tanto medo e angústia chegou a sofrer abortos tendo quase morrido nestas ocasiões. Nesta época morávamos em Dourados/MS sendo que minha mãe, dia sim, dia não era levada para interrogatórios voltando sempre para casa com o rosto muito inchado não sei se por choro ou agressões, pois minha mãe não nos contava sempre tentando nos acalmar. Até que certa noite os militares entraram em meu quarto e com a ponta da faca ergueram o meu colchão e o rasgaram de ponta a ponta buscando não sei o quê. Meu radinho de pilha foi totalmente destruído e meu quarto ficou em estado deplorável.Perguntei para a empregada: “o que está acontecendo” e sua resposta foi: “não faça perguntas, menina!” Lembro que nossos vizinhos não permitiam que suas crianças com nós brincassem visto sermos de família comunista. Meu pai guardava em casa um álbum de fotografias que herdou de seu pai, meu avô Lucio Borralho recebido de seu companheiro e amigo de Luis Carlos Prestes sendo que este foi o principal motivo da perseguição ao meu pai. Meu pai foi preso 24 vezes em muitas destas prisões sofreu torturas.Ele foi amigo de Leonel Brizola. Para invadir nossa casa sempre eram diversos jipes cheios de militares fortemente armados. Usavam muita violência. Se o portão estivesse com cadeado era imediatamente arrebentado. Lembro que certa vez meu pai foi algemado e preso ainda com suas vestes de dormir. Nós não podíamos fechar as portas nem do banheiro quando das ‘batidas’, quando o fazíamos eram imediatamente abertas com as pontas dos fuzis.Na última vez que meu pai foi preso foi levado ao Paraguai, sendo que meu irmão saiu em disparada atrás do jipe dos militares gritando que iria matá-los um dia.
GUERRILHEIROS VIRTU@IS: Drª. Brasília, vc vota em DILMA ROUSSEFF? Porque?
- Voto sim, pelo que ela passou no período da ditadura, por ter fibra e coragem de mesmo sob tortura não ter entregado seus companheiros – salvando suas vidas e preservando suas famílias. Foi GUERREIRA enfrentando sua doença.Já temos prova que é uma mulher de fibra e vencedora. Quero ela para administrar nosso país! Tem toda a minha admiração e o meu respeito. Sei que não decepcionará o povo brasileiro.Gostaria muito de conhece-la pessoalmente e dizer que estou muito feliz por ela estar onde está, sendo nossa ministra e futuramente nossa presidenta!Leio tudo sobre a vida dela, sei que sofreu e ainda está sofrendo pois quem passa por este tipo de doença sabe o desgaste que isto causa ao nosso organismo. Peço a Deus que ela seja eleita porque ela merece. Por ela levanto a bandeira e vou para a guerra ao seu lado!Sofri ao ver o sofrimento de meus pais e meus irmãos e você DILMA Deus irá lhe ajudar e você será nossa primeira mulher Presidente do Brasil, para orgulho e segurança de nosso povo.
Postado por GUERRILHEIROS VIRTU@IS
Um comentário:
DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA…
“As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!” Otoniel Ajala Dourado
O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA
No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato “JOSÉ LOURENÇO”, paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre Cícero Romão Batista, encarados como “socialistas perigosos”.
O CRIME DE LESA HUMANIDADE
O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como se fossem juízes e algozes.
A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS – DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza – Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos
A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO
A Ação Civil Pública inicialmente foi distribuída para o MM. Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal na cidade de Juazeiro do Norte/CE, e lá chegando, foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.
AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife, com os seguintes argumentos: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão, é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do Czar Romanov, que foi morta no ano de 1918 e encontrada nos anos de 1991 e 2007;
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, a exemplo dos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo desaparecimento forçado de 1000 pessoas do Sítio Caldeirão.
QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem encontrar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes procurados na Chapada do Araripe mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?
COMISSÃO DA VERDADE ATRAVÉS DO PROJETO CORRENTE DO BEM
A SOS DIREITOS HUMANOS solicita apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, também que o internauta divulgue esta notícia em seu blog, e o envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal que informe a localização da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.
Paz e Solidariedade,
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
http://www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
Postar um comentário