Em pouco menos de uma hora de conversa com a cantora Madonna na tarde desta quarta-feira (10), o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse que o assunto política foi “mais ou menos” tratado. Aos jornalistas, porém, o tucano preferiu não entrar em detalhes. [Certamente, Serra não falou na falta de ação e planejamento do seu (des)governo, sobretudo, no tratamento que está dando à população atingida pelas enchentes: spray de gás pimenta.]*
- Mais ou menos [falou de política]. Não vou dizer porque senão vão falar que estou fazendo campanha. [Cínico, porque está fazendo campanha, sim. Mentiroso, porque, provavelmente, Madonna não está interessada na política nacional, de modo que não entabularia uma conversa dessa natureza. Serra quer faturar em cima da estrela pop.]
Serra é cotado para ser o candidato de seu partido à sucessão presidencial. Após insistência dos repórteres, que queriam saber se a cantora perguntou se ele seria candidato a presidente, Serra, mais uma vez, saiu pela tangente.
- Não perguntou assim. [Não perguntou "nem assim, nem assado". "Conversa pra boi dormir" do Serra.]
Durante o encontro, Serra disse ter presenteado Madonna com um livro sobre figurinos, “basicamente com pinturas, esculturas e fotografias”. [Ele deveria ter presenteado Madonna com imagens aéreas do alagão que tomou conta da capital e de várias regiões circunvizinhas.] O presente dado por Madonna, segundo o político, foi a própria visita.
- Ela parece bem mais jovem, não que a idade. Parece bem menos do que tem. É muito leve, descontraída, uma conversa realmente agradável. Ela ficou bastante surpresa com a miscigenação que tem em São Paulo. Seja de estrangeiros, seja de gente de todo o Brasil. [Certo, certo, certo... E o que mais ela disse, Serra?!?! Ela não perguntou se o FHC teria, realmente, um pé na cozinha?]
Fonte: Portal R7
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*Comentários da Editoria-geral do Terra Brasilis
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