A cultura a e tradição gaúcha, como diria a secretária Mônica Leal, estiveram representadas no seminário promovido pelo Instituto Millenium em São Paulo, que denunciou a iminência de um “regime stalinista” no Brasil caso Dilma Rousseff vença as eleições presidenciais. Assistir ao festival de delírios que misturou empregados de grandes empresas de comunicação, dirigentes da Opus Dei e intelectuais orgânicos da extrema-direita custou 500 reais. O Rio Grande do Sul esteve representado pela dupla Denis Rosenfield e Marcelo Rech. O diretor da RBS saudou o empresário venezuelano Marcel Granier, presidente da RCTV, como uma espécie de símbolo da luta pela liberdade de imprensa.
Como Marcelo Rech acha que todo mundo é idiota, cabe lembrar quem é o seu campeão de liberdade. Granier foi um dos articuladores do golpe de Estado contra o presidente Hugo Chávez em 2002. O vídeo acima mostra Granier sendo desmascarado durante uma entrevista coletiva, onde uma jornalista pergunta a ele o que estava fazendo no Palácio de Miraflores no dia do golpe abraçando alegremente os golpistas. O “símbolo da luta pela liberdade de imprensa” repreende a jornalista dizendo que ela não devia falar coisas que não conhecia. Ah? E eis que as imagens do golpe mostram o alegre Granier, defensor da liberdade, comemorando, em Miraflores, a derrubada de um presidente constitucional. Mas é claro, ele não estava lá…
Seguindo a tradição da empresa da qual virou executivo, Marcelo Rech passa a tratar golpe militar e liberdade como sinônimos.
Um comentário:
Cumpadi, preciso falar contigo sobre uma postagem que vi em teu blog há alguns dias. Se tiveres Skype meu endereço é saroba2016.
Abração
Saroba
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