O cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (12) após ser baleado durante uma suposta tentativa de assalto na Estrada Alpina, no bairro Jardim Santa Fé, em Osasco, na Grande São Paulo, segundo informações preliminares da Polícia Militar (PM).
De acordo com o Hospital Albert Sabin, o cartunista deu entrada no pronto-socorro por volta da 0h30 e morreu cerca de meia hora depois. O filho dele, Raoni, de 25 anos, também foi atingido pelos disparos e morreu a caminho do hospital.
O crime aconteceu por volta de meia-noite. O caso foi registrado no 10º Distrito Policial de Osasco e os corpos do cartunista e do filho já foram encaminhados para o Instituo Médico Legal (IML) da cidade. Ninguém foi preso.
CARREIRA - Glauco é conhecido por suas charges publicadas desde 1977 no jornal Folha de São Paulo. Criador de personagens como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Geraldinho e Geraldão, seu ingresso no jornalismo se deu nos anos 70, graças ao jornalista Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, e tirou o paranaense da fila do vestibular para Engenharia.
Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar suas charges periodicamente.
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Fonte: Agência Estado, com informações do UOL
2 comentários:
É uma pena, um homem tão jovem e morrer e de forma tão absurda. Não vou entender nunca o que passa na cabeça de quem mata dessa forma.
Na minha adolescência uma das diversões prediletas era comprar a Chiclete com Banana, Casseta Popular e Mad
Mas o Geraldão e outros vão ficar pra sempre.
Vai com deus.
Cumpadi LEN, nem me fale!
O problema é que o Estado não dá segurança ao cidadão, nem ressocializa os que cometem delitos. As prisões são universidades da deliquência. Matar alguém, sem um motivo justo (como a auto-defesa), é lastimável e reflete, para o caso de bandidos, a falta de uma política de socialização. Lá dentro, não há estímulo à leitura, não há condições dignas para recuperar um ser humano transgressor... infelizmente. E o que se vê é pai e mãe de família, filhos e filhas, amigos e amigas sendo mortos gratuitamente.
Abs!
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