Hoje, um colunista internacional do The New York Times, Thomas Friedman, é usado pelo jornal O Globo para demonstrar que a intenção de Lula em estabelecer um diálogo palestino- iraniano-israelense é uma tolice.
Lula poderia fazer alguma coisa, ajudar na retomada das negociações de paz?
FRIEDMAN: Oh, não. Esta não é uma tarefa para ele. O presidente Lula precisa se concentrar no Brasil. Este não é um trabalho para ele, definitivamente.
Os fatos, porém, costumam conspirar contra as pretensões. E não é que o rabino rabino Israel Lau, presidente do Memorial das Vítimas do Holocausto e sobrevivente dos campos de extermínio nazista, pediu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva organize um encontro com chefe de estado iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
“”Como sobrevivente de Buchenwald quero me reunir com ele para que escute meu testimônio. Assim posso demonstrar-lhe que se equivoca quando nega a existência do Holocausto”, disse Lau, segundo a agência France Presse, citado pelo Estadão. O rabino pediu que Lula organize a reunião quando e onde quer que seja.
Um bela atitude, que se Ahmadinejad aceitar, será uma boa oportunidade de ele esclarecer suas observações sobre o genocídio praticado pelos nazista. Para ele, não será a primeira vez que dialoga com judeus, e religiosos judeus, como já mostrei aqui no blog.
Há uma outra notícia que mostra o erro daqueles que não queriam um aproximação diplomática com o Irã. A Folha de S. Paulo publica que aquele país se tornou líder na importação de carne bovina “in natura” do Brasil. Compraram US$ 15,8 milhões na primeira semana deste mês, 7,5% a mais do que adquirido pela Rússia. Para você comparar, nas carnes industrializadas, os EUA só compraram US$ 5,3 bi do Brasil, três vezes menos que o Irã.
Do Tijolaço.com
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