Juiz que concedeu regime semi-aberto ao assassino de Alcides pede cassação do mandato de Pedro Eurico
O juiz da 1a vara de execuções penais Adeildo Nunes (foto) disse em entrevista esta tarde que pedirá cassação do mandato do deputado estadual Pedro Eurico (PSDB) por falta de decoro parlamentar. O magistrado entrará ainda com representação criminal por crime de denunciação caluniosa e pedirá indenização por danos morais.
A decisão de Adeildo Nunes foi anunciada depois do parecer do corregedor Bartolomeu Bueno que julgou regular a conduta de Nunes ao progredir a pena de João Guilherme, assassino do estudante Alcides, para regime semi-aberto. A acusação de irregularidade do juiz por Pedro Eurico poderá acabar em até três anos de prisão para o deputado, se for condenado.
Nunes definiu como "aproveitadoras" as acusações de Eurico e acrescentou que o deputado tinha finalidade política com a ação. "Todos em Pernambuco sabem dessa prática dele", afirmou o magistrado.
O juiz disse já esperar a decisão de Bueno. "A corregedoria é um órgão fiscalizador, não pode apreciar em sentença judicial", disse ele que admitiu ter ficado ansioso pela decisão, por se tratar da primeira vez em vinte anos que passa por processo como este. Bueno julgou apenas a legalidade do ato que culminou na progressão do regime para semi-aberto.
Pedro Eurico já havia se pronunciado pela manhã ao saber da decisão de Bartolomeu dizendo que ia encaminhar a ação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nunes reconhece o direito do deputado, mas não acredita que a decisão vá mudar. "O CNJ jamais vai reavaliar minha sentença, ele é um órgão administrador tal como a corregedoria", assegurou.
A decisão de Adeildo Nunes foi anunciada depois do parecer do corregedor Bartolomeu Bueno que julgou regular a conduta de Nunes ao progredir a pena de João Guilherme, assassino do estudante Alcides, para regime semi-aberto. A acusação de irregularidade do juiz por Pedro Eurico poderá acabar em até três anos de prisão para o deputado, se for condenado.
Nunes definiu como "aproveitadoras" as acusações de Eurico e acrescentou que o deputado tinha finalidade política com a ação. "Todos em Pernambuco sabem dessa prática dele", afirmou o magistrado.
O juiz disse já esperar a decisão de Bueno. "A corregedoria é um órgão fiscalizador, não pode apreciar em sentença judicial", disse ele que admitiu ter ficado ansioso pela decisão, por se tratar da primeira vez em vinte anos que passa por processo como este. Bueno julgou apenas a legalidade do ato que culminou na progressão do regime para semi-aberto.
Pedro Eurico já havia se pronunciado pela manhã ao saber da decisão de Bartolomeu dizendo que ia encaminhar a ação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nunes reconhece o direito do deputado, mas não acredita que a decisão vá mudar. "O CNJ jamais vai reavaliar minha sentença, ele é um órgão administrador tal como a corregedoria", assegurou.
2 comentários:
Cumpadi, Pedro Furico vai sifu.
Cumpadi,
O Pedro Eurico é um arrogante. Acha que está com a verdade. Quando abre a boca cria caso com todos, inclusive, com os seus correligionários. Hoje o vi numa matéria e, ao fundo, havia a imagem de Dom Hélder. Tenho certeza de que o "Dom da Paz" repudiaria as atitudes desse dublê de parlamentar.
Abs!
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