O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, lamentou nesta segunda-feira a morte de pelo menos nove ativistas pró-palestinos no ataque de forças de Israel a navios que levavam ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas disse que soldados do país agiram em legítima defesa no incidente.
"Nossos soldados tiveram que se defender, defender suas vidas", (Alguém pode me explicar isso aqui? Atacaram e tiveram que se defender?!?! Como assim?!?!)* disse Netanyahu no Canadá, antes de embarcar de volta a Israel. Antes, Netanyahu – que cancelou uma viagem que faria a Washington – havia expressado "apoio total" aos militares do país.
O presidente americano, Barack Obama, lamentou o ataque israelense e disse que os dois líderes concordaram em reagendar o encontro que teriam na capital americana para outra data.
A Casa Branca disse que os Estados Unidos "lamentam profundamente" a perda de vidas e indicou que espera saber mais detalhes sobre as circunstâncias do ocorrido, mas não condenou o ataque de Israel. (Os EUA lamentam a morte de ativistas, mas não condenam o ataque israelense! Interessante!...)
O porta-voz do departamento de Estado americano P.J. Crowley disse que o governo americano "apoia aumentar a quantidade de mercadorias para Gaza. Mas isto deve ser feito sob um espírito de cooperação, não de confronto".
ONU
O Conselho de Segurança da ONU fez uma sessão de emergência nesta segunda-feira para discutir o ataque israelense.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu a realização de uma ampla investigação sobre o caso, afirmando que “Israel deve explicações”. (A ONU também deve explicações!)
A Liga Árabe também marcou uma reunião de emergência, que deve ocorrer na terça-feira.
A frota de seis navios, levando cerca de 700 pessoas e dez mil toneladas de ajuda à Faixa de Gaza, partiu do Chipre na noite de domingo e esperava chegar no território palestino, sob embargo de Israel, na manhã de segunda-feira quando foram atacados em águas internacionais. (Em águas internacionais... Quer dizer que é terra, isto é, água de ninguém?!?! Vai-se chegando e atacando?!?!)
Os detalhes do incidente não estão claros. Militares israelenses dizem que seus soldados invadiram o navio principal e foram recebidos com violência, alegação rejeitada pelos ativistas.
Os organizadores dizem que pelo menos 30 pessoas ficaram feridas. Israel diz que dez de seus soldados se feriram.
Os navios do comboio foram conduzidos ao porto israelense de Ashdod, onde os ativistas devem ser deportados.
Entre os ativistas, estava a britânica Mairead Corrigan Maguire, vencedora do Nobel da Paz de 1976, e a cineasta brasileira Iara Lee. (Imagine se a bordo estivessem suspeitos de terrorismo?!?! A carnificina seria geral!)
Manifestações contra ação israelense ocorreram em vários países.
* Comentários da editoria-geral do Terra Brasilis.
Leia mais no site da BBC Brasil.
Um comentário:
E Obama, o Prêmio Nobel da Paz, Calado... Tá difícil, Cumpadi!
Postar um comentário