O Brasil nasceu como um país exportador.
Durante toda a história se preocupou em produzir para exportar, deixando alijados do desenvolvimento as pequenas propriedades que se dedicavam a culturas que não serviam como 'commodities'.
Todos os programas oficiais do Estado brasileiro historicamente “esqueceram” a chamada agricultura familiar tanto que aos poucos as pequenas propriedades foram sendo adquiridas e fundidas para se tornarem apenas uma grande.
Alimentos básicos da mesa do brasileiro foram sendo também desestimulados e acabaram pesando na balança comercial brasileira de modo inverso, com a importação. O efeito alcançado foi tão profundo que as cidades passaram a ser sobrecarregadas com o êxodo rural e a favelização. A história do Brasil registrou isso.
O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva não deixou de incentivar o agronegócio mas, passou a dar igual atenção à agricultura familiar como parte das políticas igualitárias e, como forma de reduzir o processo de êxodo rural e favelização.O sucesso das políticas públicas que procuram destravar as amarras de acesso a financiamento e as políticas públicas de incremento a tecnologia e outras alternativas econômicas. O resultado superou as expectativas criando emprego e renda, reduzindo o êxodo rural e aumentando a oferta de alimentos no mercado interno, dependendo menos da importação de cereais.
A agricultura familiar precisa da continuidade dos programas e a ampliação dos acessos a pesquisa para que consiga ser um grande gerador de emprego e renda, mas acima de tudo, dar a dignidade quem retira da terra o pão nosso de cada dia. O Partido dos Trabalhadores tem orgulho de defender a bandeira da agricultura familiar. Ninguém melhor que este partido pode falar da agricultura familiar, da pequena propriedade e de incentivo a produção de alimentos à mesa do brasileiro.
DILMA E A CONTINUAÇÃO e a esperança que esses projetos se consolidem.HILDA SUZANA VEIGA SETTINERI (co-editora do Terra Brasilis)
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