Muito já se falou do quadro de completa adversidade em que o senador Jarbas Vasconcelos resolveu disputar o governo do Estado na eleição deste ano. Mas uma coisa é fato, deixando de lado, claro, o deslumbre natural de uma tropa que andava desgarrada: o clima nas oposições hoje, com o sim de Jarbas, é outro. É o que deveria ser há muito tempo. É de gente lutando com as armas de que dispõe. Sem deixar que o ânimo se arrefeça porque a caminhada é longa e dura. Com quem se conversa hoje na oposição se ouve uma disposição de trabalho e de entendimento. Afinal, se o que era mais difícil, dar o comando à tropa, já foi resolvido, não se recomenda de agora em diante levar outras questões à disputa. Questões que possam gerar ou aumentar o que ainda os dividem.
Esse ambiente de animação em que vivem os partidos da oposição, diante do sim do senador Jarbas Vasconcelos, é a prova de que um grupo se junta, se move, quando razão há. E talvez tenham todos perdido tempo demais, o senador Jarbas principalmente, para trazer esse ambiente à tona.
Uma tropa sem comando se dispersa. Prova disso, há de sobra. Uma tropa sem comando se imobiliza. E não são as adversidades da batalha que a constrange. Mas a ausência do ânimo de um comando, que só agora chegou. O senador Jarbas Vasconcelos é um nome no Estado. Tem história. É um candidato competitivo. Rapidamente alcançará a casa dos 30% das intenções de voto. Tudo isso não diminui o tamanho da adversidade. Mas com uma tropa animada, pode se reduzir muito o tamanho da derrota. Ou virar o jogo.
Fonte: Jornal do Commercio, 13/05/2010 (Coluna Pinga Fogo, por Ana Lúcia Andrade).
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Da editoria-geral do Terra Brasilis:
Cara jornalista Ana Lúcia Andrade,
se tudo que está acima escrito não é a mais límpida defesa da candidatura Jarbas, peço-lhe, encarecidamente, que me ensine a ler. Sim, porque, recentemente, em resposta ao editor-geral do Blog O Cachete, a nobre jornalista pediu para que ele lesse sua coluna sem o fervor partidário. Gostaria de que soubesse, cara jornalista, que não é necessário o tal fervor partidário para fazer vir à tona o partidarismo no que escreve. Escancare logo que é tucana e jarbista, pelo menos nos poupará de estar revelando isso a cada palavra que veicula na coluna PINGA FOGO.
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