Da editoria-geral do Terra Brasilis
Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República pelo PV, justificou, em entrevista à Rádio CBN ontem, o fato de seu nome ter sido excluído no evento que marcou o lançamento da pré-candidatura de Fernando Gabeira, também do PV, no Rio de Janeiro. Segundo Marina, a exclusão foi de cunho legal e em nome da "transparência". A defesa da legalidade estaria, assim, em consonância com o respeito à Justiça Eleitoral. Já a referência à "transparência" teve endereço certo: LULA. A pré-candidata disse que o que ela faz é diferente do que LULA anda fazendo neste momento de pré-campanha: "O exemplo tem de vir de cima porque quanto mais próximo do rei, mais alto é a forca".
Embora Marina Silva seja uma mulher a quem se deve respeito pela trajetória de lutas, de apoio aos movimentos populares e pela militância aguerrida que lhe garante lugar na história recente deste país, ela não está imune a equívocos. Como apontar em LULA a "quebra da legalidade eleitoral" e esconder o dedo para Serra de quem seu partido parece estar mais próximo? É necessário reafirmar esta proximidade do PV com Serra, haja vista a própria coligação costurada em torno de Fernando Gabeira.
Serra vem fazendo campanha com o apoio da mídia golpista já há muito tempo. É triste saber que a briosa ex-ministra do Meio Ambiente do governo LULA não esteja conseguindo ler as entrelinhas e os explícitos das manchetes, matérias e artigos veiculados diariamente por esta mídia que omite fatos, distorce-os e desinforma a população com o único e exclusivo objetivo de construir a volta ao poder de uma elite política que pouco se importa com o Brasil e com os brasileiros. É preciso, ainda, acrescentar os interesses escusos que estão por trás da ofensiva ao governo LULA, cultivada por este nefasto grupo midiático tupiniquim.
Parece-me temerário fazer uma leitura da realidade sem envolver todos os componentes presentes nesta mesma realidade. Não refletir sobre a silenciosa, mas ostensiva presença do também pré-candidato José Serra e não externá-la é ingenuidade ou omissão. Não farei juízo de valor, entretanto...
Ainda, na CBN, Marina Silva se mostra contrária ao acordo com o Irã do qual o Brasil e a Turquia foram protagonistas. Para Marina, o Brasil não deveria ter participado, pois o Irã é um "país que desrespeita os direitos humanos". Aqui é importante notar a parcialidade e a limitação analítica com que ela se manifesta em relação aos crimes cometidos pelos Estados Unidos e por Israel, por exemplo. Ora, a sanha belicosa dos estadunidenses é responsável pelos horrores cometidos em Abu Graieb e em Guantanamo, pelo embargo econômico contra a brava gente cubana e pela manutenção de campos de concentração no Afeganistão. Já Israel massacra os palestinos de forma impiedosa e covarde, contando com o apoio sistemático dos Estados Unidos da América.
Há de se perguntar: por que então, Marina Silva, faz referência ao Irã como um país que não respeita os direitos humanos e, por tabela, à presença do Brasil, na figura do presidente LULA, nesse grande esforço para se construir um caminho para a paz? Acaso esqueceu-se dos EUA e de Israel? Ou a tal "transparência" é seletiva?
Acredito que, além desses "lapsos", a pré-candidata esqueceu-se de que o esforço pela paz é um imperativo cristão: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei." (Jo 15, 12).
Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República pelo PV, justificou, em entrevista à Rádio CBN ontem, o fato de seu nome ter sido excluído no evento que marcou o lançamento da pré-candidatura de Fernando Gabeira, também do PV, no Rio de Janeiro. Segundo Marina, a exclusão foi de cunho legal e em nome da "transparência". A defesa da legalidade estaria, assim, em consonância com o respeito à Justiça Eleitoral. Já a referência à "transparência" teve endereço certo: LULA. A pré-candidata disse que o que ela faz é diferente do que LULA anda fazendo neste momento de pré-campanha: "O exemplo tem de vir de cima porque quanto mais próximo do rei, mais alto é a forca".
Embora Marina Silva seja uma mulher a quem se deve respeito pela trajetória de lutas, de apoio aos movimentos populares e pela militância aguerrida que lhe garante lugar na história recente deste país, ela não está imune a equívocos. Como apontar em LULA a "quebra da legalidade eleitoral" e esconder o dedo para Serra de quem seu partido parece estar mais próximo? É necessário reafirmar esta proximidade do PV com Serra, haja vista a própria coligação costurada em torno de Fernando Gabeira.
Serra vem fazendo campanha com o apoio da mídia golpista já há muito tempo. É triste saber que a briosa ex-ministra do Meio Ambiente do governo LULA não esteja conseguindo ler as entrelinhas e os explícitos das manchetes, matérias e artigos veiculados diariamente por esta mídia que omite fatos, distorce-os e desinforma a população com o único e exclusivo objetivo de construir a volta ao poder de uma elite política que pouco se importa com o Brasil e com os brasileiros. É preciso, ainda, acrescentar os interesses escusos que estão por trás da ofensiva ao governo LULA, cultivada por este nefasto grupo midiático tupiniquim.
Parece-me temerário fazer uma leitura da realidade sem envolver todos os componentes presentes nesta mesma realidade. Não refletir sobre a silenciosa, mas ostensiva presença do também pré-candidato José Serra e não externá-la é ingenuidade ou omissão. Não farei juízo de valor, entretanto...
Ainda, na CBN, Marina Silva se mostra contrária ao acordo com o Irã do qual o Brasil e a Turquia foram protagonistas. Para Marina, o Brasil não deveria ter participado, pois o Irã é um "país que desrespeita os direitos humanos". Aqui é importante notar a parcialidade e a limitação analítica com que ela se manifesta em relação aos crimes cometidos pelos Estados Unidos e por Israel, por exemplo. Ora, a sanha belicosa dos estadunidenses é responsável pelos horrores cometidos em Abu Graieb e em Guantanamo, pelo embargo econômico contra a brava gente cubana e pela manutenção de campos de concentração no Afeganistão. Já Israel massacra os palestinos de forma impiedosa e covarde, contando com o apoio sistemático dos Estados Unidos da América.
Há de se perguntar: por que então, Marina Silva, faz referência ao Irã como um país que não respeita os direitos humanos e, por tabela, à presença do Brasil, na figura do presidente LULA, nesse grande esforço para se construir um caminho para a paz? Acaso esqueceu-se dos EUA e de Israel? Ou a tal "transparência" é seletiva?
Acredito que, além desses "lapsos", a pré-candidata esqueceu-se de que o esforço pela paz é um imperativo cristão: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei." (Jo 15, 12).
2 comentários:
Cumpadi, valeu.Ótimo comentário.Abraços.
Tamo na área, cumpadi! Tamos na área! Obrigado pelo comentário.
A coisa tá ficando feia... O Jorge, aquele da "extinção da raça", já anda ameaçando... o Estelita, aquele do Haras, já anda ameaçando... Si aprepari, hômi, que o bixo vai pegá! rsrs
Abs!
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