Será que a jornalista Ana Lúcia Andrade, da coluna "Pinga Fogo", está doente?
A força da popularidade do presidente Lula se revela evidente na pontuação de crescimento que sua candidata Dilma Rousseff obteve na consulta do Datafolha deste final de semana. Mas não é só na reação da petista nas intenções de voto que ficam claros os efeitos da popularidade do presidente. A forma como Lula vem se entregando à pré-campanha, no esforço de fazer cm que sua candidata largue na frente, quando o pleito for oficalmente declarado, criou um dilema para o presidenciável do PSDB, José Serra.
A força da popularidade do presidente Lula se revela evidente na pontuação de crescimento que sua candidata Dilma Rousseff obteve na consulta do Datafolha deste final de semana. Mas não é só na reação da petista nas intenções de voto que ficam claros os efeitos da popularidade do presidente. A forma como Lula vem se entregando à pré-campanha, no esforço de fazer cm que sua candidata largue na frente, quando o pleito for oficalmente declarado, criou um dilema para o presidenciável do PSDB, José Serra.
No próximo mês, será o tucano que virá com uma ofensiva de mídia televisiva que, além de contar com o espaço de seu partido, o PSDB, agregará um pacote de visibilidade mediante acordo com os aliados DEM e PPS. Os tempos dos três partidos estão loteados ao projeto de carga total em Serra. E aí, o tucano abrirá mão de também se antecipar na televisão com o figurino de candidato e jogar na conta do PT e de Lula toda a transgressão à lei, como vem fazendo?
Ou investirá numa aparição aos moldes da produzida para a pré-candidata Dilma Rousseff e, assim, perder a posição de acusador do PT e o discurso de respeito às normas? Com os altos índices de popularidade que tem o presidente Lula, quase nenhuma punição lhe foi imposta pela Justiça Eleitoral, salvo simbólicas multas. Mas essa espécie de “imunidade” de que o presidente dispõe é fruto do seus capitais político e popular. Valores que nem José Serra, nem político algum deste País, conquistou. E, talvez, nunca consiga conquistar.
Fonte: Jornal do Commercio (Recife), 25/05/2010
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