"Há indícios suficientes para a investigação das suspeitas de irregularidades no Instituto Butantã, que deverá impedir que fatos ilícitos continuem acontecendo e punir os responsáveis na forma da lei", justificou o deputado Fausto Figueira, presidente da Comissão de Saúde e Higiene da Assembleia Legislativa, ao entregar representação aos Ministérios Públicos Federal e Estadual para que investigue com profundidade o Instituto.
Os fatos a que o deputado se refere são a fábrica de vacina contra gripe comum e H1N1 que nunca funcionou, embora oficialmente inaugurada – e reinaugurada várias vezes, conforme noticiado pela imprensa –, o incêndio no prédio das coleções e o desvio de recursos.
Os fatos a que o deputado se refere são a fábrica de vacina contra gripe comum e H1N1 que nunca funcionou, embora oficialmente inaugurada – e reinaugurada várias vezes, conforme noticiado pela imprensa –, o incêndio no prédio das coleções e o desvio de recursos.
Em 26 de maio passado, Fausto Figueira esteve com o deputado Antonio Mentor, líder da Bancada do PT, no Butantã, para cobrar esclarecimentos do diretor, Otávio Azevedo Mercadante, justamente sobre esses acontecimentos. Até agora nada foi respondido.
"Há denúncias de centenas de milhares de ovos de galinha fertilizados, os chamados ovos galados, que todo dia iam parar no lixo em vez de serem usados na fabricação de vacinas. Ao menos 160 mil ovos chegavam a ser entregues diariamente, causando grandes prejuízos para os cofres públicos", exemplifica Figueira.
O parlamentar do PT quer que sejam apuradas também denúncias de descarte de 14 milhões de doses da vacina H1N1. O motivo seria a contaminação durante o processo de envasamento. “Os fatos demonstram a total falta de compromisso dos responsáveis Estado pela instituição, que é de extrema importância para a humanidade, uma vez que ali são produzidas substâncias fundamentais para garantir a saúde da população, sem falar da contribuição científica centenária da instituição, com reconhecimento internacional em sua área de atuação”, expôs Fausto na representação entregue às autoridades judiciais.
Irregularidades
No documento, o deputado lembra que o Instituto Butantan, atualmente um centro de pesquisa biomédica, foi inicialmente constituído para a produção de soros antiofídicos e soros para combater picadas produzidas por outros animais, além de serpentes.
"Há denúncias de centenas de milhares de ovos de galinha fertilizados, os chamados ovos galados, que todo dia iam parar no lixo em vez de serem usados na fabricação de vacinas. Ao menos 160 mil ovos chegavam a ser entregues diariamente, causando grandes prejuízos para os cofres públicos", exemplifica Figueira.
O parlamentar do PT quer que sejam apuradas também denúncias de descarte de 14 milhões de doses da vacina H1N1. O motivo seria a contaminação durante o processo de envasamento. “Os fatos demonstram a total falta de compromisso dos responsáveis Estado pela instituição, que é de extrema importância para a humanidade, uma vez que ali são produzidas substâncias fundamentais para garantir a saúde da população, sem falar da contribuição científica centenária da instituição, com reconhecimento internacional em sua área de atuação”, expôs Fausto na representação entregue às autoridades judiciais.
Irregularidades
No documento, o deputado lembra que o Instituto Butantan, atualmente um centro de pesquisa biomédica, foi inicialmente constituído para a produção de soros antiofídicos e soros para combater picadas produzidas por outros animais, além de serpentes.
No último dia 15 de maio um incêndio destruiu o Prédio das Coleções no Butantan, que abrigava um dos mais relevantes patrimônios científicos do país e da humanidade, uma das maiores coleções de serpentes do mundo, com 54 mil exemplares.
No final do ano passado, uma investigação do Ministério Público estadual descobriu desvios da ordem de R$ 100 milhões nas contas da Fundação Butantã.
A solicitação de investigação foi entregue ao promotor de Direitos Humanos e Saúde Pública, Arthur Pinto Filho, do Ministério Público de São Paulo, e às procuradoras federais Rose Santa Rosa, Sonia Maria Curvello e Lisiane C. Braecher.
Fonte: Assembleia Permanente PT.
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