sábado, 19 de junho de 2010

Coragem, 'Folha'! Ocultar provas da justiça é crime


O jornal Folha de São Paulo volta com a ladainha de acusar quebra de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira.

É tentativa de pautar o noticiário com Eduardo Jorge, retirando o foco do livro de Amaury Ribeiro Junior, onde mostra a sociedade, em uma empresa no exterior, da filha de José Serra (PSDB/SP) com a irmã de Daniel Dantas, e outros negócios dela e do marido (genro de Serra) envolvendo paraísos fiscais.



O PT (vilanizado pela estória de ficção da Folha) já representou na Polícia Federal, para abrir inquérito apurando esta suposta quebra do sigilo bancário e fiscal do Eduardo Jorge.

A Folha precisa ter coragem e colaborar com investigações, entregando os documentos que diz ter em mãos, para perícia da Polícia Federal. Isso nada tem a ver com revelar fontes.

A Folha não precisa dizer quem lhe passou os documentos (a fonte), mas não pode ocultar nem destruir provas de crime.

A falta de encaminhar cópias à justiça é uma conduta imoral e criminosa do Jornal, pois trata-se de ocultação de provas de crime.

Neste caso, a Polícia Federal não tem escolha, senão solicitar à um Juiz Federal, expedição de mandado de busca destas provas.

Da última vez que a Folha brincou com esse tipo de especulação com a Polícia Federal, a investigações levaram a descobrir que informações de uso exclusivo da Casa Civil haviam sido surrupiadas e receptadas pelo gabinete do Senador Álvaro Dias (PSDB/SP) que, em vez de denunciar ao Ministério Público e a nação do alto da Tribuna do Senado, tramou uma conspiração midiática com à imprensa, da qual a Folha participou ativamente.

Serviço de burrice da Folha

A Folha, de forma irresponsável e leviana, acusa a campanha de Dilma de ter um "serviço de inteligência" com insinuações de que comete crimes de quebra de sigilo fiscal.


Parece que quem tem um "serviço de burrice", e não de inteligência, é a redação da Folha.

Não faz o menor sentido alguém fazer "dossiês" contra Eduardo Jorge, com fins eleitorais. Ele não é candidato a nada, é burocrata de partido e não político popular, por isso, mesmo que se comprovassem escândalos, não tem potencial para influir em uma eleição, porque é um personagem obscuro no imaginário popular. A Folha ofende a inteligência do leitor quando insiste nesta ênfase.

O "serviço de burrice" da Folha ofende mais ainda a inteligência do leitor, quando insinua que o suposto "serviço de inteligência" na campanha petista teria acesso criminoso aos computadores da receita e, se fosse verdade, em vez pegar declarações de Serra, de sócios de Serra, e de outros tucanos famosos, iria pegar logo do obscuro Eduardo Jorge. Haja burrice para acreditar numa trama bufã destas, criada pela Folha.

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