terça-feira, 15 de junho de 2010

OPOSIÇÃO EM PERNAMBUCO: O SERPENTÁRIO FERVE E SOBRA VENENO

NOVA DATA, FRAGILIDADE DE SEMPRE


Há uma semana passada, precisamente em 8 de junho, disse aqui que, naquela data, já tinham se passado 33 dias desde que o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) anunciou sua decisão de concorrer ao governo.
E até então, o segundo nome da oposição para a disputa ao Senado continuava uma incógnita cercada de especulações por todos os lados.
Agora, já se vão 40 dias e nada de definição. Sem a chapa fechada, veio o adiamento da data da convenção que homologará a candidatura de Jarbas. Seria na próxima sexta-feira e, agora, no dia 30.
Esticar prazo por não encontrar o nome que falta para majoritária expõe, agora com fato concreto, a dificuldade de entendimento entre os partidos que apoiam o peemedebista. 
Além disso, o filme que foi a espera pelo ’sim’ do senador começa a ser reeditado.
Até se convencer de que deveria voltar a disputar o Executivo, Jarbas viveu um longo período de ‘reflexão’. Levou um ano para construir as condições para montar uma chapa competitiva.
Queria dar um palanque para o presidenciável do PSDB, José Serra, em Pernambuco, e esperava, em contrapartido, o PSDB na majoritária.
Mas não foi isso que se viu. O senador Sérgio Guerra, que Jarbas esperava ver candidato à reeleição, ao lado de Marco Maciel (DEM), optou por concorrer à Câmara dos Deputados. 
Agora, DEM, PMDB, PPS e PMN esperam pelo PSDB, com quem deve, “naturalmente”, ficar a tal segunda vaga.  
Já os tucanos aguardam a decisão de Jarbas. E, assim, a corda vai sendo esticada e as fragilidades da oposição expostas.

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