O senador e candidato da oposição ao governo de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB) costuma dizer que é político que não foge da raia e que já participou de campanhas no filé e no osso, etc, etc…
Mas nesta campanha especificamente, até ele admite, o osso está cada vez mais difícil de roer. Ontem, ao fim de uma caminhada por San Martin, reconheceu que as adversidades estão se agravando.
Mas, como todo candidato que está com a campanha na rua não deve dar de esmorecimento, garantiu que não esperava uma realidade diferente.
“O conjunto de problemas é grande, mas oposição é isso. Os meus (problemas) estão se acentuado. Mas é isso mesmo. Seria um despreparo meu achar que a oposição não ia enfrentar osbtáculos, uma corrida de obstáculos”, disse.
Logo depois de o senador fazer tais declarações, mais um episódio reforçou o quão é duro o osso destinado a Jarbas.
O governador Eduardo Campos, sem se contentar em atrair prefeitos de oposição, fez um afago ao deputado oposicionista Edgar Moury Fernandes, filiado ao mesmo partido de Jarbas, mas que há tempos cultiva diferenças insanáveis com o senador.
Eduardo esteve no comitê de Edgar, dando a entender que a caça aos jarbistas históricos virou uma especialidade da sua atuação política.
O deputado, por sua vez, mostrou-se à vontade com a visita do governador e deu sinais de que não está convicto de quem apoiará na corrida majoritária. Ou seja, a adesão ao palanque governista é uma possibilidade.
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