quarta-feira, 21 de julho de 2010

GENÉRICOS: RESULTADO DE DNA DETERMINA QUE SERRA NÃO É O PAI, POIS SURGIU MAIS UMA RECLAMAÇÃO DE PATERNIDADE

A campanha de Marina Silva à Presidência da República resolveu entrar na briga pela "paternidade" dos medicamentos genéricos. O blog da candidata do PV destaca Eduardo Jorge, atual secretário municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, como "verdadeiro autor" da lei.
A "guerra" pela autoria do projeto recomeçou esta semana, quando a candidata do PT, Dilma Rousseff, atribuiu a paternidade dos medicamentos genéricos ao ex-ministro Jamil Haddad, em uma alfinetada indireta ao candidato tucano José Serra, que avoca para si a criação dos genéricos.
- Um homem do porte de Jamil Haddad, responsável pela criação do SUS [Sistema Único de Saúde] e dos medicamentos genéricos. [...] É importante atribuir a autoria a quem de direito.
O blog de Marina conta que a discussão sobre o assunto começou em 1991, quando o então deputado federal Eduardo Jorge propôs o projeto de lei. Com forte oposição, o projeto não chegou a ser votado. Dois anos depois, o então ministro Haddad baixou um decreto viabilizando a criação dos genéricos, mas só em 1999, com nova participação do deputado Eduardo Jorge, os genéricos saíram do papel. Na época, Serra era o ministro da Saúde.
Ao blog, Eduardo Jorge conta como ocorreu a negociação.
- Negociamos um substitutivo mais moderado do que o meu projeto original e tivemos a aprovação da Lei 9787/99.
O atual secretário do Verde admite que "muitos ajudaram".
- Porém o autor da lei sou eu mesmo.
Em seu perfil no site da Prefeitura de São Paulo, administrada pelo DEM de Gilberto Kassab, Eduardo Jorge é citado como autor ou coautor de leis federais, "como a de regulamentação do planejamento familiar e da esterilização voluntária; da produção de medicamentos genéricos; da lei orgânica da assistência social; da vinculação de recursos orçamentários para o SUS e da restrição ao uso do amianto".

Comentário da editoria-geral do Terra Brasilis:
Êta criancinhas para terem pai! Se elas, algum dia, resolvessem cobrar pensão alimentícia...

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