Comentário da editoria-geral do Terra Brasilis:
A corrida de hoje, no autódromo de Hockenheim, fez emergir uma suspeita há muito discutida: Fernando Alonso, em que pese ser um excelente piloto, é quase sempre beneficiado pela equipe da qual é ou pretende ser o primeiro piloto. Foi assim no episódio que envolveu Nelsinho Piquet quando ambos pilotavam pela Renault. E ficou evidente na corrida deste domingo.
Ao dizer que não sabia o que havia acontecido na pista com o Felipe Massa e, depois, alegar que haveria riscos para a equipe caso os dois carros da Ferrari viesem a disputar posição, Alonso demonstra uma certa antidesportividade, uma certa incompetência e um sutil mau-caratismo.
Claro está que tudo ocorreu com a anuência da Equipe Ferrari que, pelas evidências de manipulação, foi multada em US$ 100 mil (o equivalente a R$ 178 mil) e decidiu não recorrer da multa, deixando patente que jogou sujo e infrigiu artigos definidos pela FIA.
A reunião do Conselho Mundial da entidade, em data ainda não prevista, deverá analisar o caso, mas é quase certo que não haverá desclassificação dos pilotos. O que dizem é que o aumento do valor da multa é tido como inevitável, punindo, exemplarmente, a Ferrari. Se isso vier a acontecer, a equipe italiana entenderá a punição como bênção e soltará uma estrondosa gargalhada.
Aos brasileiros que gostam do esporte e torcem pelo Felipe Massa ficou a sensação de um domingo perdido e o desejo, não realizado, de que a disputa entre Massa e Alonso tivesse existido, de fato, na pista... Sem a interferência da escuderia Ferrari.
Um comentário:
Sem dúvida, Piquet e Senna tinham mais personalidade. Por isso ganharam títulos. Massa e Rubinho se preocupam mais em manter seus "empregos".
A F1 não tem mais o mesmo charme, não é mesmo cumpadi?
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