Por que “Geraldo” Alckmin perdeu as eleições para presidente e para prefeito de São Paulo e por que Serra também perderá?
Por que Alckmin não pode voltar ao Palácio dos Bandeirantes?
No caso de Alckmin e agora Serra encarnam 16 (dezesseis) anos de mentiras na área educacional, na saúde pública, na segurança e na economia. Na era da Internet, o país inteiro fica sabendo, de fato, o que ocorre no Estado de São Paulo.
A propaganda eleitoral anterior foi magnífica. Os publicitários estão de parabéns! Só não contavam que estavam pregando mentiras que facilmente seriam destruídas! A teoria da grande mentira para se tornar verdade não deu certo.
Muitos professores da rede estadual de ensino que vivenciaram as práticas do governo Geraldo Alckmin e do Serra ficaram indignados e passaram a destruir, diariamente, as mentiras deslavadas da propaganda eleitoral, inclusive pela Internet, para outros estados.
O funcionalismo do Estado de São Paulo, considerando ativos, aposentados e pensionistas, correspondem a mais de dois milhões. Somando suas respectivas famílias, mais de cinco milhões de votos que, na maioria, ficaram contra Geraldo Alckmin e agora ficarão contra Serra também. Fernando Henrique Cardoso, Covas, Alckmin e Serra foram líderes que provocaram grandes perdas ao funcionalismo, aos trabalhadores, aos aposentados e aos professores, em particular.
Nosso povo não possui cultura política, mas percebeu que votar em Alckmin e no Serra é reativar o “monstro” devorador dos salários.
Para constar vamos citar alguns exemplos da indignação:
- A Emenda Constitucional nº 14 foi criada para valorizar o professor. De 1998 a 2009 a verba aumentou 244%. O salário do professor da ativa aumentou 84.33% valendo as gratificações. O professor aposentado ficou com 60,96%. Onde foram parar os outros 159,85%? A EC 14 determina que 60% da verba do FUNDEF/FUNDEB seriam destinadas para pagamento do magistério. No mínimo, suspeita-se de enormes desvios das verbas. No ano 2000 ficou provado, com a CPI da Educação, que houve desvio de 4,1 bilhões de reais; b) Alckmin e Serra falam em melhorar a qualidade do ensino publico. Como? São os responsáveis pela continuidade da aprovação automática, bem como do arrocho salarial. Muitos alunos chegam ao ensino médio sem os conhecimentos mínimos. Culpar os professores é tapar o sol com a peneira; c) Alckmin e Serra vetaram o projeto que visava acabar com a superlotação das classes; d) As escolas de tempo integral de Alckmin são outra mentira. Foram implantadas, com fins eleitorais, sem nenhum planejamento e desprovidas das condições estruturais mínimas para funcionarem adequadamente; e) No estado de São Paulo nunca receberam as entidades de classe! f) O magistério não recebeu sequer a valorização prevista na EC 14 (FUNDEF/FUNDEB)! Tudo soava e soa como mentira; g) Em seu programa eleitoral no rádio e na TV, Alckmin se derramou em homenagens aos professores. Entretanto, sabemos muito bem, que cada pequeno avanço, nos últimos anos, foi conquistado com muita luta pelos professores e pelas entidades representativas. No governo Serra foi muito pior. Nada foi concedido pelo governo, que se manteve de costas para as reivindicações do magistério; h) Dois professores por classe, professor nota zero, bônus de R$ 15.000,00 (quanta mentira); i) Informática aos fins de semana? Quem viu...? j) As lideranças maiores do PSDB: FHC, Covas, Alckmin, Serra foram competentes para privatizar estatais rentáveis (Vale do Rio Doce, Cosipa, CSN, Embraer, Embratel, Telebrás, Eletrobrás, etc.); k) foram competentes para perseguir sindicatos, professores e funcionários públicos e l) reduziram salários do funcionalismo, dos aposentados e dos trabalhadores (já esqueceram?).
Para concluir, esperamos que os Candidatos Serra, Alckmin e todos os candidatos do PSDB de todos os estados, bem como seus aliados, fiquem nos últimos lugares das respectivas campanhas.
O Povo vai dar o troco. A política do “engana que eu gosto” não dá mais resultados. Fora PSDB-DEM-PPS e aliados.
Peço para todos os descontentes que repassem este e-mail.
Professor Juvenal de Aguiar Penteado Neto.
Texto enviado pelo colaborador Cumpadi Tadeu Alves.
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