Na educação, Dilma defendeu a valorização dos professores, para garantir a qualidade do ensino, e a expansão das escolas técnicas, que já aumentaram de 100 para 214 durante o governo Lula. Para a candidata, além de uma política dos salários dos professores, o governo deve dar oportunidade para a formação continuada.
“Por isso é tão importante ter uma visão integrada da educação, da creche a pós-graduação. Temos que ampliar as universidades e formar cada vez mais professores para que as crianças e jovens tenham educação de qualidade que transforme o Brasil em potência desenvolvida”, afirmou Dilma.
Mais recursos
Em resposta a uma pergunta da adversária Marina Silva (PV), a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando afirmou que hoje são aplicados cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, mas que este índice pode chegar a 7%.
“Tem que haver o comprometimento do governo com isso. Vou criar mais escolas técnicas e integrá-las ao ensino médio, e continuar interiorizando o ensino universitário”, disse Dilma, para, em seguida, encerrar com um compromisso: “Vou construir 6 mil creches no Brasil. Essa é a proposta”.
Na saúde, além de ampliar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Dilma disse vai criar a Rede Cegonha, para atendimento de mães e crianças com até um ano de idade, e clínicas especializadas na prevenção do câncer. Segundo a candidata, as policlínicas serão criadas para tratamento especializado de pacientes.
“Não sou contra mutirões, mas esta é uma medida de emergência”, afirmou, respondendo a uma pergunta do adversário do PSDB, José Serra. “Temos que tornar o SUS um sistema robusto, em definitivo. É possível fazer mutirões, mas temos que completar o SUS.”
Segurança
A aposta de Dilma Rousseff para Segurança Pública é ampliar as unidades de polícia pacificadora, já implantadas em comunidades do Rio de Janeiro para “transformar territórios em guerra em territórios de paz”.
No debate com Marina Silva, Dilma defendeu que o combate ao crack seja feito com autoridade e o controle das fronteiras seja reforçado para impedir a entrada de drogas no Brasil. Para Dilma, o combate ao crack depende também do envolvimento da Igreja e das famílias. “É essencial combater o crack para preservar as famílias e proteger os jovens."
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