DIREITA VOLVER?
Nem pensar. Interessante observar que temas que na década passada quando representante das elites governou o país por dois mandatos consecutivos estavam cuidadosamente mantidos sob o tapete, preocupados com a impressão que isso traria aos investidores. Dois fatores, entretanto, foram decisivos para que voltassem a discussão: a condição econômica do Brasil e as projeções para os próximos anos e; as eleições. Desconfortável situação das forças retrograda, não podem atacar a política econômica conduzida por um operário, nem internamente dizer que são contra os programas de distribuição de renda. O que fazer então?Na natureza um espécime tem extrema habilidade de metamorfosear-se de acordo com a situação, mas a sua essência camaleônica segue intacta. Aos olhos mais desavisados pode até iludir por algum momento, mas aos poucos o encantamento vai sendo desvelado e todos tomam conhecimento do que se trata.Estranha situação é a desenvoltura do governo petista que implementou reformas e melhorias em todos os setores, quando o resto do mundo temia os efeitos de uma crise mundial. E, se não bastasse lançam uma mulher como candidata. Um sorriso deve ter percorrido os lábios das forças conservadoras que, meio sem jeito foi se desfazendo quando perceberam que o fato de ser mulher é apenas um dado histórico. DILMA PRESIDENTE traduz uma pessoa com o talhe de líder revelada nos momentos que o Brasil precisou de sua competência. O que fazer agora?
Dirão os “escolados” criar fato novo. Impactar para tirar proveito. Ninguém está dizendo que isso vá acontecer, pois, há o risco do “tiro sair pela culatra”. Apenas exercitando as possibilidades através de uma atividade de abstração meramente. O curioso de tudo isso é o comprometimento das forças do passado em dizer que farão os avanços em 4 anos que não forma capazes de produzir em 8 anos. Nenhum número de ilusionismo, ainda que mais espetaculoso que seja, impressiona e nos faz temer. DIREITA VOLVER? NEM PENSAR.
Por Hilda Suzana Veiga Settineri
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