quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Jogando pra torcida

A campanha política vai se encaminhando para os momentos finais. O placar definido, diriam os narradores esportivos, somente um milagre pode salvar a candidatura do candidato da oposição retrógrada.


O ardiloso candidato utiliza-se de todo o argumento, mesmo que inválido, para levar vantagem, muito semelhante aquele atleta que no futebol dizem ser cai-cai e que por sua vez, tenta induzir o árbitro ao erro ou irritar o adversário.
As semelhanças não param por ai, basta observar que esse tipo de atleta em determinado momento de sua carreira passa a ser percebido pelos demais e a arbitragem como sendo um embusteiro, ludibriador, enganador.

No horário eleitoral, pretende arvorar-se senhor da lei da ordem, atribuindo qualquer acontecimento fenomênico uma densidade de responsabilidade da virtual vencedora da eleição presidencial.
Essa tática de contaminar a vontade popular é muito semelhante aquelas que se utilizam os que comercializam “produtos” na cracolândia (pense até denominação já tem o bairro) que induzindo as pessoas a provar de algo que todos sabem ser maléfico, mas são persuadidos e comprometem sua vontade e a vida.
Esse ardiloso candidato subverte os fatos e transforma diferente do Midas da mitologia grega, ao lançar o olhar ou tocar em algo deplorável.
A ideologia desse candidato é perceptível a um exame mais cuidadoso, contrário as políticas públicas de inclusão social que considera assistencialismo, defende a tese de haverem dois tipos capacitados e dos incapacitados como fato natural decorrente da condição e esforço humano.

Em outras palavras, como se a pessoa por ser pobre fosse menos esforçada e por isso, tendo o suficiente para prover-se, devesse estar satisfeita e não aspirar a ascensão social.
Quando se diz que esta eleição é, a priori, se trata de um plebiscito, se quer dizer que o eleitor irá votar entre um modelo representado por Dilma Roussef e que se traduz na aprovação do modelo de governo de Lula e de outro, o representado pelo governo do PSDB liderado por FHC.
São propostas de atuação antagônicas, quem aprova Lula, deve votar em Dilma e por isso ocorre a irritação do candidato da oposição retrógrada e de tantas tentativas de dissuadir o eleitor de suas convicções.
Nas suas investidas tenta de todo modo, “jogar prá torcida”, creio que logo estará assegurando a todos que irá desenvolver um programa que possibilite a todo eleitor ter em sua residência “refrigerante encanado”.
Esse acredite se quiser não alcança mais a inteligência e a vontade do eleitor, pelo contrário, o faz mais forte para ir a rua e pedir mais votos, com mais convicção para DILMA PRESIDENTE.
Essa tem sido a diferença: o eleitor de Dilma que se desdobra e multiplica apoio diariamente. O resultado, a vitória será de cada um desses que panfleto na mão, bandeira tremulando, vão percorrendo as ruas e visitando pessoas.


Tudo isso, muitas vezes, depois de uma jornada de trabalho.
Não adianta discutir o “inimaginável”, o que o PT, Lula, Dilma e os trabalhadores querem é continuar um governo de mudanças, de igualitarização de direitos e de respeito a inteligência das pessoas.

por Hilda Suzana Veiga Settineri

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