quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pastor Terry Jones: uma arma produzida pela política beligerante dos EUA

Comentário da editoria-geral do Terra Brasilis:

Um típico produto da política beligerante e invasiva dos EUA contra outros povos, o pastor Terry Jones parece projetar duas coisas: incendiar, de um lado, as relações com os povos de credo islâmico (vale notar que o tal pastor pode ter o apoio, velado, da cúpula fomentadora de guerra estadunidense); e, por outro, atrair "fiéis" que comunguem com a mesma ideologia nefasta de desrespeito a uma visão de mundo contrária àquela pregada pelo Tio Sam. Aqui, a possibilidade de enriquecimento do pastor Terry,  por meio de doações dos "futuros fiéis", é sempre bem-vinda para ele... o Terry Jones!

De nada adianta a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pregar um discurso de não concordância com a decisão do pastor, porquanto, na verdade, ela mesma vem queimando "Alcorões" com sua arrogância sem limites já há algum tempo... Ela e o seu onipotente país.
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Sob críticas, pastor dos EUA mantém plano de queirmar Alcorões

Apesar de fortes críticas dentro e fora dos Estados Unidos, o pastor evangélico americano Terry Jones disse nesta quarta-feira que manterá seus planos de queimar cópias do Alcorão no nono aniversário dos atentados de 11 de Setembro, no sábado.

Jones, da igreja Dove World Outreach, que tem estimados 50 seguidores, disse à rede de TV americana MSNBC que ninguém o fará mudar de ideia. “Vamos mandar uma mensagem clara ao islã radical (...) de que a sharia (lei islâmica) não é bem-vinda na América”, declarou o pastor.

“Nossa queima do Alcorão é para ressaltar que algo está errado”, disse. “Há algo muito errado com nossas políticas quando nós observamos um prédio cheio de pessoas morrendo porque nossas políticas não nos permitem fazer nada. Como acontece agora. Nós não estamos convencidos de que recuar é a coisa certa. Assim, em 11 de setembro, nós vamos continuar com o evento que planejamos.”

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que a ação de Jones “não representa os americanos, o governo americano ou as lideranças políticas e religiosas do país”.

“Estamos em um país de 310 milhões (de habitantes). É uma pena que um pastor em Gainesville, Flórida, de uma igreja de não mais que 50 pessoas, possa fazer esse plano vergonhoso para obter a atenção do mundo”, disse a chanceler.

A polêmica acontece num momento de tensão envolvendo o islã nos Estados Unidos, já que um projeto para construir uma mesquita perto do local dos atentados de 11 de Setembro está sendo alvo de protestos.

Resposta descontrolada

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também criticou nesta quarta-feira a ideia de queimar o Alcorão, e seu enviado ao Afeganistão, Staffan de Mistura, disse que a iniciativa pode colocar em perigo a vida de quem trabalha para pacificar o país.

O mesmo alerta fora feito anteriormente pelo general David Petraeus, comandante das forças dos Estados Unidos no Afeganistão, e pelo secretário da Justiça americano, Eric Holder, que chamou a ideia de “idiota” e “perigosa”.

Nos países islâmicos, do Oriente Médio à Ásia e ao norte da África, as reações reportadas na imprensa foram de ira e preocupação.

A TV iraniana Al-Alam disse que Teerã advertiu que a queima do Alcorão poderia desencadear uma resposta descontrolada de muçulmanos. E o jornal estatal egípcio Al-Akhbar citou o perigo de um “levante” no mundo islâmico e de um retrocesso na aproximação entre o Islã e outras religiões.

O presidente do Líbano, o cristão Michel Suleiman, disse em comunicado que “esses atos são incompatíveis com a lógica do diálogo entre civilizações, religiões e cultura”.

Na Europa, o Vaticano expressou “grande preocupação” de que a atitude de Jones provoque “ódio e violência”. “Isso vai na direção oposta da construção da paz”, segundo o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que o plano de Jones é “desrespeitoso, repugnante e simplesmente errado”.

3 comentários:

Diego Ferreira disse...

O cara nem é pastor. Pelo menos isso aí não pode ser chamado de pastor.

Anônimo disse...

Sou muçulmana e eu digo que nós muçulmanos apenas queremos a paz.

Entendam que terrorista não é considerado muçulmano, pois DEUS proíbe esses tipos de atrocidade no Alcorão. Leiam e estudem o Islam para que possam entender melhor.

Indico pra vocês os livros: Jesus, um profeta do Islam e a Mulher no Islam, Mito e Realidade.

"Pastor" Terry, paz irmão!

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Ass: Khadija

Profdiafonso disse...

Olá, Khadija! Boa noite!

Obrigado pelo comentário. Acredito no projeto de paz que está na cultura mulçumana. Sei também que o seu povo é alvo de um desrespeito sem tamanho por ocidentais idiotas que se consideram a luz do saber, da fé e do poder.

Estamos juntos na busca incessante pela paz.

Grande abraço!

PAX ET BENE!

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