A caminhada em favor da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), pelo Centro do Recife, ontem, não só superou as expectivas pelo número de pessoas como também serviu de resposta para quem achava que a petista tinha perdido terreno no estado. O trajeto foi curto, da Praça Osvaldo Cruz até o tradicional palco da esquerda pernambucana, o Pátio do Carmo. Um percurso de apenas três quilômetros, percorrido por mais de 30 mil pessoas, segundo os registros da Polícia Militar.
Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press |
Um fator merece destaque: o poder que o governador reeleito Eduardo Campos, os dois senadores eleitos Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) e lideranças da Frente Popular têm de aglutinar pessoas em um evento que não contou com a presença da protagonista, Dilma Rousseff. A lista de políticos presentes foi extensa, prefeitos e ex-prefeitos além de deputados e vereadores se misturavam com a militância. A presença do ex-deputado Roberto Leandro (PV), que apoiou Marina Silva (PV), no primeiro turno, deixou o governador "muito feliz", como ele mesmo declarou.
Bonecos, agremiações orquestras de frevo, batuque, afoxé, escola de samba, escola de frevo e maracatu, clones de Lula e de Dilma também puderam ser visto na caminhada. Um momento de humor e ironia também teve espaço na caminhada. Militantes jogaram bolinhas de papel no carro aberto onde estavam Eduardo Campos, João Paulo e os dois senadores, em referência ao objeto jogado em José Serra (PSDB), no Rio de Janeiro. "O humor é algo muito forte em Pernambuco. Temos que respeitar aqueles que resolvem transformar um episódio de uma discussão tensa em um motivo de riso, de alegria", amenizou o governador Eduardo no final do evento.
Em cima de um trio elétrico, o primeiro a discursar foi o deputado federal eleito João Paulo (PT) que fez uma crítica interna afirmando que "achavam que o primeiro turno ia ser muito fácil, mas era preciso a força da militância nas ruas para ganhar. E hoje essa força foi demonstrada". O prefeito do Recife emexercício, Milton Coelho, alertou para os dias que faltam até as eleições: "Vamos ficar atentos para que nada possa comprometer". O senador Armando Monteiro vibrou com o clima da caminhada e pediu votos para Dilma.
Com um tom mais inflamado, Humberto Costa pareceu desentalar o que estava preso na garganta e não aliviou nas críticas, nem nos termos usados para defender o PT e a sua candidata. "Aqui não Serra, o povo de Pernambuco tem dono e o dono de Pernambuco é o povo. Essa cidade, hoje, avermelhou!", gritou o petista. "Não somos adeptos à violência. Violentos são eles que exploram o Brasil nesses 500 anos! Eles querem ganhar na base da baixaria, da farsa e da mentira, mas não vão prevalecer, vamos continuar lutando!", discursou Humberto arrancando aplausos de todos.
Em outro momento, talvez se referindo às pesquisas internas em que apontam Dilma com 73% ele falou: "Aqui em Pernambuco, Serra vai levar de chinelada porque Pernambuco sabe o que mudou nesses últimos oitos anos. Hoje as pessoas comem, vestem e moram melhor, mas a melhor coisa que o povo adquiriu nesse período foi o direito de sonhar e isso não tem preço!", afirmou Humberto. Último a falar, o governador fez um discurso de "paz, amor e vitória", sem ataques. O momento mais forte foi quando afirmou que "se fosse do gosto dos que estão do outro lado, o presidente Lula, que é o maior presidente da história desse país, não teria nem terminado o primeiro mandato".
Do Diário de Pernambuco
Bonecos, agremiações orquestras de frevo, batuque, afoxé, escola de samba, escola de frevo e maracatu, clones de Lula e de Dilma também puderam ser visto na caminhada. Um momento de humor e ironia também teve espaço na caminhada. Militantes jogaram bolinhas de papel no carro aberto onde estavam Eduardo Campos, João Paulo e os dois senadores, em referência ao objeto jogado em José Serra (PSDB), no Rio de Janeiro. "O humor é algo muito forte em Pernambuco. Temos que respeitar aqueles que resolvem transformar um episódio de uma discussão tensa em um motivo de riso, de alegria", amenizou o governador Eduardo no final do evento.
Em cima de um trio elétrico, o primeiro a discursar foi o deputado federal eleito João Paulo (PT) que fez uma crítica interna afirmando que "achavam que o primeiro turno ia ser muito fácil, mas era preciso a força da militância nas ruas para ganhar. E hoje essa força foi demonstrada". O prefeito do Recife emexercício, Milton Coelho, alertou para os dias que faltam até as eleições: "Vamos ficar atentos para que nada possa comprometer". O senador Armando Monteiro vibrou com o clima da caminhada e pediu votos para Dilma.
Com um tom mais inflamado, Humberto Costa pareceu desentalar o que estava preso na garganta e não aliviou nas críticas, nem nos termos usados para defender o PT e a sua candidata. "Aqui não Serra, o povo de Pernambuco tem dono e o dono de Pernambuco é o povo. Essa cidade, hoje, avermelhou!", gritou o petista. "Não somos adeptos à violência. Violentos são eles que exploram o Brasil nesses 500 anos! Eles querem ganhar na base da baixaria, da farsa e da mentira, mas não vão prevalecer, vamos continuar lutando!", discursou Humberto arrancando aplausos de todos.
Em outro momento, talvez se referindo às pesquisas internas em que apontam Dilma com 73% ele falou: "Aqui em Pernambuco, Serra vai levar de chinelada porque Pernambuco sabe o que mudou nesses últimos oitos anos. Hoje as pessoas comem, vestem e moram melhor, mas a melhor coisa que o povo adquiriu nesse período foi o direito de sonhar e isso não tem preço!", afirmou Humberto. Último a falar, o governador fez um discurso de "paz, amor e vitória", sem ataques. O momento mais forte foi quando afirmou que "se fosse do gosto dos que estão do outro lado, o presidente Lula, que é o maior presidente da história desse país, não teria nem terminado o primeiro mandato".
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