Assisti todos os “debates”. Fizeram-me lembrar aquele sistema de vestibular baseado em “pegadinhas” onde eram aprovados aqueles que detinham algum tipo de poder e acesso e se preparavam “para o teste”. A superficialidade dessa preparação tão decantada, principalmente pela imprensa que trabalha pelas candidaturas de oposição a Lula chegou a ser hilária. No último debate uma explicita troca de “gentilezas” entre dos dois candidatos da oposição, parecia que o tucano queria entrar no verde e que o relvado queria emprestar as penas da ave de cérebro diminuto e bico comprido.
Nessas provas de esperteza o que se almejou foi isolar uma candidatura que se encontra com maior projeção, que era a de Dilma Rousseff, enquanto as duas candidaturas mais espertas tricotavam. Esse sistema falho e decantado logo ficou evidenciado ao eleitor. O tucano, para tentar livrar sua pele (eleição) transmutou-se de verde resultando um pássaro estranho, produto de uma engenhosidade típica de Frankstein. Como espetáculo de uma comédia pastelão pode-se dizer que os atores era piores que o papel que se propuseram desempenhar. A perfumista equilibrando-se ao sabor do vento se metamorfoseia e o que era verde, ganha tons de marrom.
A noite foi avançando e a comédia caiu no marasmo e deu sono. As luzes foram sendo apagadas e os apagados atores diluíram-se diante da Estrela que ilumina o sonho de tantos brasileiros que acreditam no trabalho, o que era para ser tons de breu, com a segurança, a verdade e a simplicidade de DILMA PRESIDENTE.
O que todos brasileiros desejavam era a discussão de modelos de governo. O temor estampado ante a aprovação de um modelo de governo capitaneado por Lula e que será o molde, o talhe do governo de DILMA, parece não interessar a oposição. O tucano não quer comparar o governo FHC, com o governo LULA e procura esconder da população que representa o passado. A candidata equilibrista não quer discutir temas pontuais, apenas discorre a luz das conveniências que os holofotes irradiam.
Sabe, o Código Penal brasileiro tem no artigo 171, na descrição do tipo o estelionato. Vi-me na condição de vítima de um estelionato televisivo. Venderam-me uma idéia e me permitiram assistir um filme de pouca qualidade. Ainda, querem falar em segundo turno?
O brasileiro não é apenas esperto. É inteligente. Vota Dilma Presidente e ponto final. Sem mais blá blá.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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