Perto de 100 mil pessoas acompanharam o petista em caminhada pelas ruas do Centro do Recife, uma espécie de despedida para o presidente
Rosália Rangel e Josué Nogueirarosaliarangel.pe@dabr.com.br
josuenogueira.pe@dabr.com.br
josuenogueira.pe@dabr.com.br
O presidente Lula encerrou ontem no Recife a jornada que lhe consumiu boa parte do último ano da sua gestão. No papel de principal cabo eleitoral e fiador da candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff à Presidência da República arrastou, segundo cálculos da Polícia Militar, cerca de 100 mil pessoas pelo centro da cidade, numa caminhada que durou exatos 50 minutos. O evento, programado para marcar o fechamento oficial da campanha de rua governista, ainda que sem a presença da candidata, cumpriu sua função. Nas bandeiras, nos panfletos e nos jingles Dilma estava lá. No entanto, Lula, acostumado a roubar a cena em eventos do gênero, teve a receptividade festiva de sempre. Desta vez, porém, as expressões de carinho foram acentuadas pela proximidade com o povo.
De cima de uma caminhonete e cercado por aliados, o presidente cumprimentou eleitores, recebeu presentes, abraços, cartas e até "parabéns prá você", cantado pela militância. Na última quarta-feira, o petista completou 65 anos. O percurso, de três quilômetros, foi cumprido debaixo de chuva. A multidão, entretanto, não se incomodou com o tempo ruim. Acompanhou de perto o carro que conduziu o presidente da Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, até o Pátio do Carmo, do Bairro de São José. Por diversas, Lula de deslocou para as laterais do veículo para apertar a mão das pessoas que conseguiam se aproximar.
A caminhada arrastou quem encontrou pelo caminho. Estudantes, comerciários e moradores dos prédios da Avenida Conde da Boa Vista - principal corredor viário do Recife - se juntaram à militância. As paradas de ônibus foram transformadas em plataformas de onde as pessoas puderam visualizar melhor a mobilização e acenar para o presidente. De cima dos edifícios, moradores despejavam papel picado. Lula, preocupou-se em retribuir como pode a atenção que recebia. A todo momento estendia os braços e cerrava os punhos, em sinal de confiança de vitória de Dilma Rousseff no próximo domingo.
Na altura da Rua José de Alencar, o presidente recebeu cartas e gastou alguns minutos conferindo o conteúdo. Na saída do cortejo, ganhou uma sombrinha de frevo com imagem da bandeira de Pernambuco, que foi empunhada enquanto um dos carros de som executava Vassourinhas - o 'hino' do carnaval do estado. Logo depois, apareceu um chapeu de vaqueiro estilizado, levado à cabeça por pouco tempo. Ao chegar à Ponte Duarte Coelho, a multidão cantou parabéns e, mais adiante, o presidente foi presenteado com um buquê de rosas vermelhas.
No percurso, jingles de campanhas passadas foram tocados pelos carros de som e acompanhados pela militância. A versão do 'Lula lá/Brilha uma estrela#', foi adaptado para 'Dilma lá'. Todavia, quando os acordes da canção começava, o coro 'retrocedia' a 1989 e entoava 'Lula lá, sem medo de ser feliz'. Nesse momento materializava-se a mensagem difundida longamente pelo presidente na campanha de que votar em Dilma é o mesmo que votar nele.
Mas, para além de terem comparecidopara reforçar o apoio à candidata do PT, muitos dos que foram à caminhada estavam ali para agradecer simbolicamente a atenção do presidente com o estado durante os seus oito anos de mandato. Juliana Sobral, estudante, disse que veio de Salgueiro, Sertão Central, para expressar sua gratidão pelo cuidado de Lula com o seu estado natal. A aposentada Maria Cardoso Duarte, 79 anos, afirmou que acompanhou Lula de perto para demonstrar sua satisfação com o trabalho dele no governo. "Vibrei muito. Foi ótimo".
A caminhada arrastou quem encontrou pelo caminho. Estudantes, comerciários e moradores dos prédios da Avenida Conde da Boa Vista - principal corredor viário do Recife - se juntaram à militância. As paradas de ônibus foram transformadas em plataformas de onde as pessoas puderam visualizar melhor a mobilização e acenar para o presidente. De cima dos edifícios, moradores despejavam papel picado. Lula, preocupou-se em retribuir como pode a atenção que recebia. A todo momento estendia os braços e cerrava os punhos, em sinal de confiança de vitória de Dilma Rousseff no próximo domingo.
Na altura da Rua José de Alencar, o presidente recebeu cartas e gastou alguns minutos conferindo o conteúdo. Na saída do cortejo, ganhou uma sombrinha de frevo com imagem da bandeira de Pernambuco, que foi empunhada enquanto um dos carros de som executava Vassourinhas - o 'hino' do carnaval do estado. Logo depois, apareceu um chapeu de vaqueiro estilizado, levado à cabeça por pouco tempo. Ao chegar à Ponte Duarte Coelho, a multidão cantou parabéns e, mais adiante, o presidente foi presenteado com um buquê de rosas vermelhas.
No percurso, jingles de campanhas passadas foram tocados pelos carros de som e acompanhados pela militância. A versão do 'Lula lá/Brilha uma estrela#', foi adaptado para 'Dilma lá'. Todavia, quando os acordes da canção começava, o coro 'retrocedia' a 1989 e entoava 'Lula lá, sem medo de ser feliz'. Nesse momento materializava-se a mensagem difundida longamente pelo presidente na campanha de que votar em Dilma é o mesmo que votar nele.
Mas, para além de terem comparecidopara reforçar o apoio à candidata do PT, muitos dos que foram à caminhada estavam ali para agradecer simbolicamente a atenção do presidente com o estado durante os seus oito anos de mandato. Juliana Sobral, estudante, disse que veio de Salgueiro, Sertão Central, para expressar sua gratidão pelo cuidado de Lula com o seu estado natal. A aposentada Maria Cardoso Duarte, 79 anos, afirmou que acompanhou Lula de perto para demonstrar sua satisfação com o trabalho dele no governo. "Vibrei muito. Foi ótimo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário