“Estou vivendo um momento de quem está nas nuvens", disse nosso novo senador |
Sentimento de alívio. Essa foi a sensação do petista Humberto Costa com sua vitória para o Senado. “Estou vivendo um momento de quem está nas nuvens. Quem enfrentou tudo o que a gente enfrentou em 2006 e ao longo desse tempo, acho que a gente deu uma prova muito grande de superação e, acima de tudo, de comprometimento com o projeto político”, afirmou o senador eleito, numa referência às acusações das quais foi vítima quando disputou a eleição passada para governador do Estado.
O ex-secretário das Cidades garantiu que irá “honrar” o compromisso firmado durante a campanha de cumprir o mandato de senador. “Este compromisso está implícito. Eu entendo que a melhor maneira de ajudar os futuros governos de Dilma e de Eduardo é estando no Senado, pela experiência parlamentar que adquiri, pela experiência administrativa que tive e que me dá condição de fazer um debate mais aprofundado sobre vários temas que serão discutidos no Senado”, afirmou Humberto. Emocionado, o petista agradeceu ao companheiro de chapa “a boa relação” que tiveram. “Fizemos uma campanha, não de adversários ou concorrentes, mas de integrantes de uma mesma frente política”, frisou, referindo-se a Armando Monteiro Neto (PTB).
Humberto não se mostrou surpreso com a virada do petebista. Lembrou que em todas as eleições onde há duas vagas em jogo para o Senado, a diferença entre os postulantes governistas é muito pequena. “Eu tinha plena consciência de que qualquer um de nós que ficasse na frente, ficaria por uma diferença muito pequena, não haveria uma diferença grande entre um e outro. Isso é natural”, analisou. Ao ser questionado se sua vitória seria um “cala boca” nos petistas que, nos bastidores, o classificavam de “fracassado” por nunca ter ganho uma eleição majoritária, Humberto negou. Disse que representa uma “quebra de tabu”.
“Eu me coloquei como candidato na maioria das vezes em eleições majoritárias para construir um espaço para o partido. Talvez, em 2006, tivesse sido aquela eleição, como a gente diz, que o cavalo passou celado. Nas outras, o grau de dificuldade a gente sabia que era muito grande, seja porque estava disputando com adversários fortes, seja porque estava disputando eleições em situações difícil como em 98. Então, vencer agora, sem dúvida, é algo que lava minha alma, me dá um fortalecimento da minha auto estima”, ressaltou.
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