O modelo rodoviário adotado pelo Brasil mostra sinais de exaurimento, inadequação e custos elevados. No governo Lula várias ferrovias se encontram em construção, recuperação ou ampliação, pois se trata de um modelo capaz de permitir a redução da dependência do transporte rodoviário. Neste governo empreendem-se estudos de viabilidade técnica e implantação de hidrovias utilizando o potencial de navegabilidade pelos rios que cruzam o território nacional.
Ocorreu com as políticas de inclusão social a elevação da capacidade aquisitiva e de consumo de parcela significativa da sociedade que passou a transformar o sonho de viajar de avião uma realidade, por conseqüência, os aeroportos antes território de minorias e por isso, quase sempre vazios, mostraram a limitação de suas capacidades. O que se encontra em curso são as reformas e ampliações de 12 (doze) aeroportos das cidades que serão sedes da Copa do Mundo de 2014, além destes, pretende-se que todas as regiões metropolitanas tenham seu aeroporto e nas cidades destino de turismo interno. Claro, isso exige o tempo e os investimentos que não foram executados no governo FHC, devido aos compromissos firmados com organismos internacionais.
Toda essa engenharia de planejamento passou pela análise e condução de DILMA ROUSSEF, isso precisa ser caracterizado para que todo o eleitor brasileiro saiba que as “boas estradas paulistas” são permeadas por pedágios e que a implantação desse modelo foi proposto por José Serra e pelos governos do PSDB. Na hora de decidir o voto, o eleitor que possui automóvel ou que atua no transporte de carga ou passageiro comece a fazer as contas do que significa o retrocesso em termos econômicos. Precisa compreender que o modelo “bonzinho” sutilmente irá meter a mão no se bolso.
Essa é a diferença entre DILMA PRESIDENTE e o candidato da privatização. Infra-estrutura se faz com projetos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros e não apenas daqueles que tem condições de pagar.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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