Paulo Preto |
As Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre muitos outros) estão conseguindo tirar de foco dois assuntos relevantes para a campanha: Paulo Preto (foto ao lado) e quebra de sigilo do Amaury Ribeiro Jr.
Quer dizer que o Serra diz que o Paulo Preto é inocente e muito competente e pronto, tá resolvido, não se fala mais nisso?
Porque não fazem o mesmo em relação ao Cardeal, diretor da Eletrobras?
Só que tem uma diferença, o Paulo Preto foi preso em flagrante vendendo jóia roubada e está envolvido na operação da PF “Castelo de Areia”. Sobre o Cardeal, restam denúncias infundadas, facilmente rebatidas com documentos, mas que as Organizações Serra se negam a considera.
Além disso, ele fez declarações públicas de que agiu para garantir muito mais do que os R$ 4 milhões para a campanha, que foram mencionados como desviados, não se sabe para onde e para quem.
Sem contar as inúmeras irregularidades constadas nas obras do Rodoanel Sul, conduzida pelo Paulo Preto.
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Já o Amaury Ribeiro Jr. (foto acima) confessou à PF que comprou a quebra de sigilo da “galera do Serra” sendo que, na ocasião, estava a serviço do jornal Estado de Minas, aliado fiel do Aécio Neves.
Naquela época, não tinha campanha de Dilma nem do PT.
Logo, o motivo da compra da quebra de sigilos, pelo Amaury, não pode estar relacionada à Dilma ou ao PT.
Mas o Amaury não pode falar a verdade pelos graves riscos implicados.
Suponhamos que é correta a hipótese de que o Amaury Jr. comprou a quebra dos sigilos para preparar um dossiê contra o Serra, que teria preparado um detonante dossiê contra o Aécio, para dissuadí-lo de concorrer à indicação do PSDB.
Suponhamos que, além disso, esse material coletado ilegalmente tivesse como segundo objetivo fundamentar subsídios para o livro de Amaury Jr., “Nos porões da privataria”, em que ele devassa a podridão dos bastidores do processo de privatização galopante coordenado por FHC e Serra.
Como fica a saúde do Amaury Jr. se ele contar, agora, toda a verdade?
Mas, por outro lado, ele sabia os riscos que estava correndo ao começar esse trabalho de investigação em 2001.
Portanto, nós da blogosfera – ou a Dilma – temos que trazer esses dois assuntos de volta ao foco da campanha. Mas sem os penduricalhos como a fantasia de que alguém roubou informações do notebook do Amaury Jr.
Eu desafio a quem que seja que prove que é possível roubar informações de notebook de qualquer jornalista.
Notebooks, iPhones, iPads, desktops, utilizando Rwindous, Ubuntu ou Snow Leopard, praticamente exigem senhas de acesso para começar a funcionar. Só ingênuos deixam de utilizar esse recurso.
E, convenhamos, o Amaury Jr. pode ter inúmeros defeitos mas, seguramente, ingênuo ele não é…
Do FBI
Um comentário:
Hi, mô véi. A campanha tem que mostrar os trechos do depoimento de Amaury, principalmente aqueles onde ele incrimina Voldemort e Itagiba, no guia. Isso inocentaria o PT pela confecção do dossiê e jogaria tudo no colo do Voldemort. É só usar a tecnica ctrl c, ctrl v.
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