Cada vez mais cresce em mim a certeza de que Deus é brasileiro e ama o Brasil. Em novembro de 2008, quando o Daniel criou o Blog da Dilma e me convidou para ser editora, eu sabia que seria uma eleição difícil, apesar da alta popularidade do presidente Lula. A oposição estava com muita sede de poder após 8 anos de governo Lula, e iriam partir para o vale-tudo. Em 2008 eu já sabia que o Serra seria candidato, que ele não cederia a vez para o Aécio Neves. Serra é o eterno candidato, nunca termina os mandatos para os quais foi eleito: foi assim como senador, como prefeito, governador. Ele precisa concorrer, e está obcecado pela idéia de ser presidente desde a eleição de FHC. Acho que é inveja: se FHC se elegeu presidente por que não ele?
A campanha do Serra foi recheada de baixarias, calúnias, factóides. Tudo amplamente divulgado com a grande ajuda da mídia paulista e da Globo. A coisa começou com uma ficha grosseiramente falsificada do DOPS sobre as atividades política da presidente Dilma nos anos de chumbo, que estampou a primeira página da Folha de São Paulo, e terminou com panfletos da Igreja acusando a presidente Dilma de ser favorável ao aborto. Tudo isso e muitas outras mentiras e invencionices, como ligação com as FARC, fabricação de dossiês e quebra de sigilos do IR dos tucanos: ao que tudo indica, obra de pessoas ligadas ao próprio PSDB, uns contra a candidatura do Serra, outros para barrar a candidatura de Aécio Neves. Enfim, briga interna do PSDB pelo poder. Foi uma campanha muito suja, a do José Chirico Serra. Acusavam o PT e a candidata Dilma daquilo que eles faziam, como a censura aos meios de comunicação, aos blogs, ofensas e truculência com jornalistas, censura a publicação das pesquisas (como ocorreu no Paraná).
Todos os petistas estavam assustados, e indignados com a baixaria da campanha do Serra. Todos os dias manchetes nos jornais e nas revistas caluniavam e denegriam a candidata Dilma. Entre os petistas havia até uma bolsa de apostas sobre qual seria a capa da Veja nos finais de semana, o que eles iriam inventar, manipular. Com todas as pesquisas sérias dando a vitória da presidente Dilma, o PSDB apresentava pesquisas fajutas dando empate na reta final para animar o eleitorado tucano.
Desde 2002 é praxe nas eleições para presidente trazer para o noticiário a morte do prefeito Celso Daniel. Desta vez não foi diferente: como sempre, um promotor ou um juiz pede um indiciamento, reabre o caso. Este ano a vítima foi Gilberto de Carvalho, citado sobre arrecadação de propina em Santo André, sendo que o próprio irmão do Celso Daniel, o médico João Francisco Daniel, irmão de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André assassinado, retratou-se de acusações feitas contra José Dirceu. Em acordo judicial firmado para extinguir um processo por calúnia movida pelo ex-ministro, João Francisco admitiu que “não teve a intenção de ofender a honra ou imputar crimes” a Dirceu. O médico havia acusado o petista de ter recebido propina de um suposto esquema de empresas de ônibus. Ou seja, é mentirosa essa história de arrecadação de propina por Gilberto de Carvalho, que foi assessor do prefeito Celso Daniel. Fora do período eleitoral o assunto é esquecido, só vai voltar à baila daqui a 4 anos, na próxima eleição para presidente.
Mas a campanha de baixarias do Serra teve lances históricos, como a bolinha de papel com direito a tomografia e manipulação de imagens, que virou piada instantânea na internet e nas ruas. Ou o mico da esposa do Serra, Mônica Serra, ao afirmar que a candidata Dilma "matava crianças", referindo-se ao aborto, e a seguir sendo desmascarada por ex-alunas da PUC, as quais revelaram que ela, Mônica Serra, tinha feito um aborto no passado. Mônica Serra sumiu das ruas, desistiu de fazer campanha para o marido José Chirico Serra. Até o papa Bento XVI foi convocado às pressas por bispos inescrupulosos para dar uma forcinha extra para o Serra na reta final da eleição, pedindo aos eleitores para não elegerem quem fosse favorável ao aborto. Mas não disse nada sobre a pedofilia, nem sobre os padres e bispos pedófilos.
Se a voz do povo é a voz de Deus, então Deus é brasileiro e ama o Brasil. Porque mesmo diante de uma avalanche de denúncias, factóides, mentiras, manipulações, Dilma se elegeu a primeira mulher presidenta do Brasil. Como diz o presidente Lula, o povo não é bobo, nem é mais massa de manobra manipulada pelas mentiras dos meios de comunicação. Vota com responsabilidade, com sabedoria, com a certeza de que não tem medo de continuar a ser feliz.
A campanha do Serra foi recheada de baixarias, calúnias, factóides. Tudo amplamente divulgado com a grande ajuda da mídia paulista e da Globo. A coisa começou com uma ficha grosseiramente falsificada do DOPS sobre as atividades política da presidente Dilma nos anos de chumbo, que estampou a primeira página da Folha de São Paulo, e terminou com panfletos da Igreja acusando a presidente Dilma de ser favorável ao aborto. Tudo isso e muitas outras mentiras e invencionices, como ligação com as FARC, fabricação de dossiês e quebra de sigilos do IR dos tucanos: ao que tudo indica, obra de pessoas ligadas ao próprio PSDB, uns contra a candidatura do Serra, outros para barrar a candidatura de Aécio Neves. Enfim, briga interna do PSDB pelo poder. Foi uma campanha muito suja, a do José Chirico Serra. Acusavam o PT e a candidata Dilma daquilo que eles faziam, como a censura aos meios de comunicação, aos blogs, ofensas e truculência com jornalistas, censura a publicação das pesquisas (como ocorreu no Paraná).
Todos os petistas estavam assustados, e indignados com a baixaria da campanha do Serra. Todos os dias manchetes nos jornais e nas revistas caluniavam e denegriam a candidata Dilma. Entre os petistas havia até uma bolsa de apostas sobre qual seria a capa da Veja nos finais de semana, o que eles iriam inventar, manipular. Com todas as pesquisas sérias dando a vitória da presidente Dilma, o PSDB apresentava pesquisas fajutas dando empate na reta final para animar o eleitorado tucano.
Desde 2002 é praxe nas eleições para presidente trazer para o noticiário a morte do prefeito Celso Daniel. Desta vez não foi diferente: como sempre, um promotor ou um juiz pede um indiciamento, reabre o caso. Este ano a vítima foi Gilberto de Carvalho, citado sobre arrecadação de propina em Santo André, sendo que o próprio irmão do Celso Daniel, o médico João Francisco Daniel, irmão de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André assassinado, retratou-se de acusações feitas contra José Dirceu. Em acordo judicial firmado para extinguir um processo por calúnia movida pelo ex-ministro, João Francisco admitiu que “não teve a intenção de ofender a honra ou imputar crimes” a Dirceu. O médico havia acusado o petista de ter recebido propina de um suposto esquema de empresas de ônibus. Ou seja, é mentirosa essa história de arrecadação de propina por Gilberto de Carvalho, que foi assessor do prefeito Celso Daniel. Fora do período eleitoral o assunto é esquecido, só vai voltar à baila daqui a 4 anos, na próxima eleição para presidente.
Mas a campanha de baixarias do Serra teve lances históricos, como a bolinha de papel com direito a tomografia e manipulação de imagens, que virou piada instantânea na internet e nas ruas. Ou o mico da esposa do Serra, Mônica Serra, ao afirmar que a candidata Dilma "matava crianças", referindo-se ao aborto, e a seguir sendo desmascarada por ex-alunas da PUC, as quais revelaram que ela, Mônica Serra, tinha feito um aborto no passado. Mônica Serra sumiu das ruas, desistiu de fazer campanha para o marido José Chirico Serra. Até o papa Bento XVI foi convocado às pressas por bispos inescrupulosos para dar uma forcinha extra para o Serra na reta final da eleição, pedindo aos eleitores para não elegerem quem fosse favorável ao aborto. Mas não disse nada sobre a pedofilia, nem sobre os padres e bispos pedófilos.
Se a voz do povo é a voz de Deus, então Deus é brasileiro e ama o Brasil. Porque mesmo diante de uma avalanche de denúncias, factóides, mentiras, manipulações, Dilma se elegeu a primeira mulher presidenta do Brasil. Como diz o presidente Lula, o povo não é bobo, nem é mais massa de manobra manipulada pelas mentiras dos meios de comunicação. Vota com responsabilidade, com sabedoria, com a certeza de que não tem medo de continuar a ser feliz.
Jussara Seixas (Coeditora do Terra Brasilis)
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