A história do Brasil continua a ser escrita, pela mão da maioria dos brasileiros.
A tinta possui a tonalidade emprestada pelo suor de tantas caminhadas que se empreendeu por este vasto território que desceu dos rostos que se moviam e empunhavam bandeiras, entoando a canção da esperança.
A tinta possui a tonalidade emprestada pelo suor de tantas caminhadas que se empreendeu por este vasto território que desceu dos rostos que se moviam e empunhavam bandeiras, entoando a canção da esperança.
O brilho provinha do sorriso que cada um desses andantes era capaz de distribuir à cada abraço ou aperto de mão simbolizando o compromisso de não permitir a volta ao passado. Essa história que se escreve tantos nomes e deixa no passado alguns que aqui se em cerra. Saindo pela porta dos fundos, Zé do Pedágio, se despediu, melancólico, perdendo a última chance de ser elegante e diplomático. Vai Zé, em cerra. Assisti análise de alguns canais de televisão. Criticaram os institutos de pesquisa, mas esqueceram de dizer que, a maioria deles, atuava em favor do Zé do Pedágio.
Quem sabe se não tivesse tanta intenção de diminuir a diferença no segundo turno, o resultado não seria ainda maior? Não adianta. Vai Zé, em cerra. Desce a ladeira com eles. Mais vale lembrar-se das cenas alegres desses brasileiros anônimos que empunharam uma bandeira, defendendo um modelo de governo e queriam retribuir as conquistas obtidas no governo Lula através da vitória de DILMA PRESIDENTE.
As elites precisam compreender que as massas não aceitam mais migalhas. Participam e querem a fatia que lhes é devida do bolo. A nacionalidade resgatada com o fim da submissão vergonhosa a organismos internacionais se tornou ainda, mais fulgurante, no momento que o Brasil conseguiu a certeza da auto-suficiência energética, principalmente com as descobertas do pré-sal. Aqueles que foram libertados da miséria, da pobreza extrema não desejam mais retornar a essa condição indigna. Tantas páginas a se escrever nessa história que um dia espera-se que seja compreendida pela minoria que historicamente construiu-se nas riquezas e nas desigualdades e legitimou-se no domínio exercido através dos saberes e que foram sendo demolidos pela inclusão de negos, indígenas, e pobres de todas as raças até então impossibilitados do acesso.
Essas e tantas outras conquistas foram o combustível que energizou essas pessoas a não cansarem-se, multiplicarem-se e, jamais, deixar de sonhar com um país melhor para todos os brasileiros. Isso explica, talvez, a vitória brasileira com DILMA ROUSSEFF.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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