Por Chico Villela
A palavra que resume as atuais políticas externa e interna do governo BHObama é falsificação.
Em 2007, as 16 agências de Inteligência do governo e das forças armadas dos EUA publicaram o documento periódico Estimativa Nacional de Inteligência (NIE), em que destacavam o abandono, pelo governo iraniano, do projeto relativo à construção de artefatos nucleares desde o ano 2003. Ou seja, o relatório de Inteligência atirou no lixo toda a falsa estratégia israelense-euamericana de sanções econômicas e provocações terroristas encobertas para a eliminação da “ameaça nuclear” iraniana.
Mas os governos dos dois países continuaram na mesma trilha de falsear informação sobre o Irã e suas políticas de busca do uso pacífico da energia nuclear e mover a mídia mundial favorável em campanhas sistemáticas pelos “direitos humanos”, pelas “liberdades políticas”, contra o “apedrejamento” de condenados à morte, etc.
Como se a pena de morte por apedrejamento fosse diferente da pena de morte por cadeira elétrica, enforcamento, fuzilamento e injeção letal, praticados nos EUA e dezenas de países.
Como se a tortura, violação suprema dos direitos humanos, praticada em prisões e bases e navios em todo o mundo pela CIA e militares, fosse diferente da tortura nos porões iranianos. Como se o tratamento aplicado ao jovem analista de 22 anos Bradley Manning, suspeito de vazar documentos a WikiLeaks, não fosse a pior das torturas: Manning é mantido há meses preso numa base militar em confinamento solitário, para “quebrar” sua resistência. Esta excrescência ocorre sob o governo do democrata BHObama, que sorri nos programas de TV.
O objetivo é claro: como não há leis que atinjam WikiLeaks nem seu líder Julian Assange, os torturadores profissionais das forças armadas dos EUA pretendem que Manning acuse Assange de ter conspirado e requerido os documentos. Isso será suficiente para enquadrar Assange e WikiLeaks em leis contra conspiração. A publicação de informações reservadas é livre, mas desde que o whistleblower (Manning) entregue espontaneamente ao publicador seus documentos. Todos os jornalistas do mundo publicam informações reservadas, e acusar Assange pela publicação seria acusar toda a imprensa mundial.
Como se as liberdades políticas não fossem atingidas pela recente prisão, fichamento e, para alguns, processo (veja os vídeos e a relação de artigos de cobertura dos eventos), em Washington dia 16 de dezembro, de mais de 130 manifestantes pacíficos pelo fim da guerra no Afeganistão, e muitos outros em várias cidades. Houve muitos presos: em Nova York, foram presos veteranos e algumas das participantes do grupo Avós contra a Guerra. A polícia afastou terrível ameaça à democracia.
Falsificando a guerra do Afeganistão
Em recente pronunciamento de avaliação (revisão) da guerra do Afeganistão, BHObama manteve a cantilena. A falsificação começa nas três linhas iniciais: “O objetivo principal da estratégia dos EUA nos teatros do Afeganistão e no Paquistão continua a ser interromper, desmantelar e, eventualmente, derrotar a Al Qaeda na região e prevenir seu retorno aos países”. O nome Al Qaeda é citado 22 vezes nas cinco páginas do pronunciamento. Na sequência da fala do presidente: “Componentes específicos da nossa estratégia para Afeganistão e Paquistão funcionam bem e há ganhos operacionais notáveis”.
A falsificação ecoa 2001, ano em que o regime Cheney-Bush fabricou falsas ameaças da Al Qaeda como pretexto para invadir o Afeganistão, depor o governo Taleban e dar seguimento ao Great Game, embate pelo controle da região da Eurásia. O imaturo George Bush, três meses após a invasão do Iraque em março de 2003, baixou num porta-aviões no Golfo Pérsico, com uniforme militar, e anunciou ao mundo o fim da guerra, que, até agora, anda vive. Ridículo, como sempre.
Há um mês, BHObama surgiu de repente entre tropas no Afeganistão, de jaqueta de couro de campanha, e proclamou que as [atrocidades das] tropas invasoras “tornavam os EUA mais seguros”. O ridículo persiste. Nem Bush nem BHObama jamais foram à guerra. Para Ray McGovern, ex-analista da CIA e um dos manifestantes presos em Washington, quem vem sendo protegido por essa política é o presidente, que se escuda atrás de posições “duras” e aparece como campeão contra o “terrorismo”. Mais igual a Cheney-Bush, impossível.
O inimigo não é a Al Qaeda
O nome do atual inimigo principal no Afeganistão é Taleban, composto com base em cidadãos da etnia pashtun. Segundo análises anteriores de Inteligência, se ainda houver membros da Al Qaeda no país, talvez sejam menos de 100. Os militares aliados somam 150 mil, fora milhares de mercenários a serviço e milhares de “forças especiais” para ações encobertas, outros milhares de técnicos oficiais civis de variados calibres e atividades, membros de organizações não governamentais e humanitárias, etc.
Quanto aos “ganhos operacionais notáveis”, as 16 agências de Inteligência e análise discordam do presidente. Recente NIE dessas agências (mantido de início “classificado”, ou seja, fora do alcance dos cidadãos, mas com partes reveladas em pequenos vazamentos) aponta desvios e erros na condução da guerra de agressão contra povos afegãos e consideram a guerra em “espiral descendente”.
Não só as agências discordam. Seth Jones, expert em Afeganistão do poderoso think-tank Rand Corporation, afirma que a situação no Afeganistão é “horrível” (dire). E o comandante geral das forças armadas dos EUA, almirante Mike Mullen, em depoimento ao Senado em meados de setembro, declarou: “Não estou convencido de que estamos ganhando no Afeganistão. [...] É minha opinião profissional de que nenhum aumento de tropas em nenhum aumento de tempo pode levar à obtenção de todos os objetivos que perseguimos no Afeganistão”.
Para o ex-analista da CIA e atual professor da Georgetown University Paul Pillar, divergências como estas entre a Inteligência e o conjunto governo-militares são comuns. Militares enxergariam avanços em terrenos restritos com poucas fontes de informação, e analistas veriam todo o cenário e operariam com múltiplas fontes. Além disso, militares criticam os analistas, alegando que são “de escritório”, e que têm pouca experiência no teatro da guerra.
Vozes autorizadas
Há dias um grupo de técnicos internacionais com experiência de trabalho local, analistas e acadêmicos com obras publicadas sobre o país publicou carta aberta ao presidente, expondo a inutilidade da guerra e apontando soluções viáveis, entre as quais sobressai a urgência e a necessidade de chamar o Taleban à mesa de negociações para pacificar o país. Com clareza, afirmam: “Apesar dos altos custos, a situação no país é muito pior que um ano atrás, porque a insurgência Taleban tem feito progressos através do país. Agora é muito difícil trabalhar fora das cidades ou mesmo mover-se pelo Afeganistão por rodovia”.
E chama atenção para a suprema estupidez da ocupação: impor a previsão de 14 eleições em 20 anos futuros numa região que há milênios funciona segundo suas próprias leis e tradições de clãs e tribos. Seria como impor aos EUA a extinção de eleições e órgãos de representação e a sua substituição por clãs comandados pelos mais velhos. “Registram: Não é realista apostar numa solução militar”.
Alguns outros argumentos definitivos: os EUA gastam cerca de 2 bilhões de dólares por dia com a guerra / mais de 2.400 civis foram mortos em 2010 / houve 7.000 ataques do Taleban a mais este ano em comparação com 2009 / 874 tropas dos EUA já morreram este ano, o mais letal da guerra, contra 317 em 2009.
Os dois papéis do Paquistão
Num ponto talvez todos concordem: tanto os militares quanto os analistas acreditam que o fator primordial da resistência do Taleban é o refúgio que obtêm no território pashtun do Paquistão e o apoio de partes do serviço paquistanês de Inteligência (ISI) aos combatentes. Trata-se de um gênero de pensamento que, além de ‘justificar’ a derrota frente ao Taleban, que vem se aprofundando, abre caminho para medidas militares que envolvem o Paquistão.
Há dias foi vazado para o The New York Times, informa o jornalista investigativo Gareth Porter em texto de 22 de dezembro, documento militar de planejamento de ataques por terra no Paquistão contra lideranças de insurgentes, a cargo de comando das “forças especiais”. Um dos objetivos do vazamento é colocar pressão sobre os governantes paquistaneses: ou eles agem e invadem os ‘santuários’ do Taleban na região pashtun de fronteira dos dois países, ou as tropas dos EUA invadirão, o que significa invadir o Paquistão.
De qualquer modo, e embora se insira no planejamento estratégico dos EUA de “aumentar o arco de crises” na região Oriente Médio-Ásia Central, desestabilizar governos e países e criar novos países aliados, a tarefa é delicada. Parte das forças armadas é simpática ao Taleban, o exército é mais forte que o governo no país, e a relação vis-à-vis a arquiinimiga Índia é mais decisiva que qualquer outra. A Índia acha-se em guerra há décadas com movimentos e grupos civis e paramilitares paquistaneses pela Caxemira, e apóia a invasão e o regime Karzai. Além disso, a grande maioria da população do Paquistão é fortemente hostil aos EUA e suas políticas. E a maioria dos oficiais militares que servem na região das tribos pashtun é dessa etnia.
BHObama: “ganhos operacionais notáveis”
Pequenos avanços aliados foram obtidos em três áreas rurais ao redor da cidade sulista de Kandahar, província pashtun, mas os territórios contíguos ao Paquistão mantêm-se como bases sólidas do Taleban, e lá e no restante do país seus combatentes dominam e avançam. O presidente Hamid Karzai é mundialmente conhecido como “prefeito de Cabul”, já que só dispõe de liberdade de movimentos (com guardas armados) na capital. Cerca de metade da renda do país provém de produção e tráfico de drogas.
Um dos trunfos alardeados pelos militares é o número de mortes de combatentes, o maior da história da guerra. A maioria é vítima de raides noturnos das “forças especiais”, esquadrões da morte que operam além das tropas. A questão é que a população afegã alega que a maioria das mortes é de civis, e que além de jovens morrem sempre crianças, velhos e mulheres, em geral contabilizados como “combatentes inimigos”.
Trata-se do método de “contagem de corpos” (body count). Se fosse válido, o Taleban também estaria em vantagem: em 2010 morreram mais tropas aliadas que em qualquer ano desde 2001. Os aliados somam 150 mil tropas mais milhares de mercenários e de “forças especiais”. O Taleban se abastece na população pashtun, 20 milhões de pessoas. Para cada combatente morto, surgem dezenas de novos voluntários, com mais disposição e ódio ao invasor que os anteriores.
Gareth Porter desvenda os bastidores dos “ganhos operacionais notáveis” dos militares e de BHObama. Já no título Porter explica: “Ganhos em Kandahar vieram com táticas mais brutais dos EUA”. Porter prossegue (negrito meu): “Mas esses ganhos táticos vieram ao preço de maior exacerbação da fraqueza básica estratégica dos EUA no Afeganistão: o antagonismo contra a presença estrangeira partilhado através do sul pashtun”.
A ofensiva em Kandahar enfrentou oposição das lideranças locais do governo e foi acompanhada por crescente brutalidade. “A mais proeminente dessas táticas foi a demolição em larga escala de casas, o que criou amargura generalizada entre os civis que permaneceram em suas aldeias [...] tanto quanto entre os que saíram antes da ofensiva”.
O The New York Times de 16 de novembro registrava que, com uso de bulldozers blindados, fortes explosivos, mísseis e ataques aéreos, “sistematicamente eram destruídas cada casa desocupada ou construções de fazendas vazias nas áreas em que operavam”.
Nada garante que as construções destruídas estivessem realmente vazias. Também blocos de árvores foram derrubados, para evitar que combatentes do Taleban se escondessem (à semelhança do desfolhamento das florestas do Vietnã com o nefasto e venenoso “agente laranja”, para eliminar os abrigos do Vietcong).
Vilas inteiras e suas agroculturas foram arrasadas. Tudo isso mostra o esquecimento das lições da derrota no Vietnã, que teve as mesmas raízes: a destruição da sociedade civil, para tornar o terreno “mais seguro”. Para quem? Em várias delas, a população era ameaçada: ou denunciava os explosivos e minas enterrados pelo Taleban, ou enfrentaria a destruição da vila; com isso, várias foram arrasadas sob o olhar dos moradores. O “método” contraria todas as convenções de guerra existentes para proteção da população civil.
A insânia dos invasores parece não ter limites. O brigadeiro-general Nick Carter, comandante das tropas aliadas no sul afegão, declarou que, ao forçar a população sem casas, sem plantações e com frio e fome a recorrer ao governo da província, “na verdade está-se conectando o governo com o povo”. Por declarações mais amenas que esta, militares foram caçados e fuzilados em guerras anteriores.
“Vou fechar Guantánamo”
Nada como uma campanha política para o registro de promessas. Durante a sua para presidente, BHObama anunciou que uma de suas primeiras ações seria o fechamento da prisão de segurança máxima de Guantánamo. O motivo da promessa foi captar simpatias nacionais e mundiais pelo fechamento de um dos mais sinistros centros de tortura já criados pelo homem.
Dois anos após a posse, Guantánamo não só continua aberta como abriga prisioneiros sem processo e sem acusação formal, alguns com nove anos de casa. Um dos casos é um adolescente preso com 15 anos no Afeganistão. A Lei Patriota, que BHObama manteve em vigência, permite a aberração legal de se manter preso alguém indefinidamente, sem qualquer comunicação a responsáveis ou advogados. O habeas corpus é instituto jurídico quase milenar, mas a Lei Patriota o eliminou do horizonte (i)legal em que o regime Cheney-Bush mergulhou o país.
Agora BHObama dá mais um passo na negação de suas promessas. Como noticia o World Socialist Web Site (WSWS), acha-se em elaboração ordem executiva que autorizará detenções indefinidas de prisioneiros de Guantánamo, um reforço aos dispositivos fascistas da Lei Patriota e da aprovação pelo Congresso do uso de força militar de 2001. Advogados e cortes do país têm criado dificuldades ao governo com relação a esses prisioneiros, e a ordem pretende eliminar os obstáculos. A prisão permanecerá aberta para novos candidatos, e alguns prisioneiros atuais serão alojados em prisões no território dos EUA. A ordem consolida postura do governo que vem sendo articulada há mais de um ano.
Rede de centros de tortura
Guantánamo faz parte de uma rede de centros de tortura constituída após a invasão do Afeganistão em 2001, e compõe um trio de imensos centros famosos junto com a prisão de Abu Ghraib, no Iraque (veja fotos), e a próxima à base de Baghram, no Afeganistão. A câmara de torturas de Baghram raramente é citada pela mídia ou autoridades, e sua localização exata é mantida em segredo.
Como parceiras menores, a CIA montou prisões secretas em vários países, inclusive em alguns membros da União Européia, como Polônia e Lituânia, e também em navios. A rede é complementada por dezenas de centros similares em países em que a tortura é rotina e para os quais a CIA leva prisioneiros, como Egito, Uzbequistão etc. Parte desse aparato, como as prisões secretas em território europeu, foi desativada, pelo potencial de escândalo que carregam se forem mantidas (houve escândalo mundial na descoberta e revelação).
BHObama jamais pretendeu fechar o gulag de prisões e campos de concentração que em nada difere do gulag soviético, de triste memória, em que se prendiam, torturavam e assassinavam dissidentes do regime. Sua intenção de fechar Guantánamo era apenas um gesto de propaganda que tinha como alvo a mais infame e célebre entre as prisões.
Para o WSWS, “De acordo com o [jornal] Washington Post, ‘oficiais não identificados’ afirmaram que muitos prisioneiros não podem ser levados a cortes porque se usou tortura para obter evidências contra eles. [...] Pelo plano da administração Obama, prisioneiros podem ser mantidos pelo resto de suas vidas sem julgamento em corte ou mesmo por comissão militar”. Como Guantánamo acha-se à beira-mar, na baía de mesmo nome, pode-se afirmar que, em mais esse caso, BHObama morreu na praia.
Ricos e pobres
Ascende a alguns trilhões de dólares o socorro dos governos Cheney-Bush e BHObama a bancos. Desde antes da posse, o presidente prometeu socorrer os trabalhadores e os despejados de suas casas. O desemprego bate recordes históricos, e o número de despejados aumenta sem parar desde a eclosão da crise de 2008, atualmente à taxa de 1 milhão por ano. Há alguns meses, estourou a crise dos “munis”, equivalentes aos nossos municípios, em que serviços de educação, infraestrutura e transportes são assumidos pelos governos locais. A mídia grande omitiu o estouro no noticiário, e acha-se voltada para a falsa crise do euro, para ocultar a gigantesca crise do dólar e dos déficits impagáveis do país.
Cerca de 26 milhões de pessoas acham-se desempregadas ou sem condições de trabalho contínuo. Salários caem em seu valor real desde a década de 1970. Muitos planos de pensão entraram em falência, deixando seus usuários sem cobertura nem indenização. Escolas vêm sendo fechadas em todo o país, e serviços sociais sofrem redução em municipalidades e estados, sem exceção.
Uma em cada sete famílias depende hoje de vales do governo para se alimentar. A classe média vai sendo reduzida, e pobres e miseráveis são cada dia mais numerosos. As medidas de austeridade, que são apresentadas como “solução”, caem sobre os ombros dos trabalhadores e dos mais pobres, mas os bancos mostram-se cada dia mais bem nutridos.
Nesse cenário de empobrecimento progressivo da maioria da população, BHObama há dias renovou medida indigna, do regime Cheney-Bush, e manteve abjetos cortes de impostos dos 2% mais ricos do país. Alegou que a manutenção dos cortes foi negociada para permitir aprovação por republicanos de algumas medidas de favorecimento aos pobres. Consta que não ficou ruborizado no momento da declaração. Hoje os EUA ocupam a duvidosa posição de país com as mais altas desigualdades sociais entre os desenvolvidos. Com BHObama, tendem a aumentar.
WikiLeks: as sombras de um governo fascista
O coletivo WikiLeaks terminou por mostrar ao mundo, não apenas uma, mas duas faces sempre encobertas do poder imperial corporativo-militar: a da guerra suja sem limites e da diplomacia do porrete e da coação, praticada sem pudor pelos EUA, e a do governo de repressão às liberdades civis e aos direitos humanos, escondida atrás da fachada de “democrata” de BHObama. Fosse apenas por isso, Julian Assange já teria merecido homenagens, e não perseguição e ameaças de morte.
O comportamento do governo BHObama no episódio do vazamento dos cables diplomáticos escancarou o pensamento oficial ao público mundial. A palavra de ordem é repressão. As vozes da extrema-direita confundem-se com a dos “democratas” do governo. As fronteiras diluem-se: atrás da aparência de um antigo conciliador e membro do Partido Democrata, esconde-se um atual fascista pronto para abafar as manifestações legítimas e legais dos cidadãos.
Além disso, o atual governo manobrou junto a cortes e instâncias para bloquear processos contra os crimes de guerra do regime Cheney-Bush, torturadores militares e da CIA e responsáveis por espionagem ilegal de cidadãos. Segundo WSWS, “Recentemente documentos liberados por WikiLeaks mostraram que a administração colaborou com os governos de Espanha e Alemanha para evitar acusações legais contra as mesmas políticas. Obama assinou sentença de morte para o cidadão Anwar al-Awlaki, e usou argumentos de ‘Catch-22’ para prevenir que seu pai ameaçasse a ordem de assassinato extra-judicial em corte”.
Com base em critérios obscuros e fascistas, o governo classifica cidadãos dissidentes como “terroristas” ou, pior, “inimigos combatentes”, e os priva de liberdade e do direito à vida. Tudo isso sob a falsa sombra de uma armação já exposta de “prêmio nobel da paz”. BHObama é um falsificador.
Do NovaE
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