Por DiAfonso*
"Fernando Alonso, em seu primeiro ano, fez uma temporada extraordinária e está preparado para voltar a ganhar. E Felipe Massa, o campeão moral de 2008, tem que voltar a pilotar depois de dar o volante para o seu irmão no ano passado" [aqui]
Essas palavras ditas pelo presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, soam como o mais estridente cinismo diante de um Felipe Massa que está se mostrando um piloto pusilânime. Desde o dia em que foi obrigado a ceder a posição a Alonso e depois ter afirmado que o fez por decisão pessoal, Massa abriu uma cratera de desilusão no grande público brasileiro que ainda sonha em ter um "novo" Ayrton Senna a alegrar as manhãs de domingo e trazer títulos para o Brasil.
O chefe da escuderia italiana se porta com uma ingratidão e um debiloidismo calculados, porquanto sabe, mais que ninguém, que o título perdido por Felipe Massa em 2008 para Lewis Hamilton foi culpa exclusiva da Ferrari que prejudicou o piloto brasileiro em diversas oportunidades.
Para a incipiente frouxidão e submissão de Massa às ordens superiores da equipe italiana, só restam duas saídas: redimir-se perante o público brasileiro ou redimir-se perante o público brasileiro. Não há, senão, essas duas similares saídas. Isso se Felipe quiser ter de volta o respeito que conquistou ao longo de sua carreira na F1.
Que as palavras de Montezomolo sirvam de lição para Felipe Massa e faça com que ele crie vergonha na cara e não fale a bobagem que falou, pois todos viram e ouviram que a ultrapassagem de Alonso [no GP da Alemanha] foi determinada pela cúpula da Ferrari e não por um rompante de caridade instalado no coração de Massa.
*DiAfonso é editor-geral do Terra Brasilis, Terra Brasilis Educacional, Spiritus, além de coeditar o Blog da Dilma e o Ponto e Contraponto.
*DiAfonso é editor-geral do Terra Brasilis, Terra Brasilis Educacional, Spiritus, além de coeditar o Blog da Dilma e o Ponto e Contraponto.
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