quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Direto de Cuiabá - Mato Grosso!

SAÚDE POPULAR

Padre Renato articula manifestação para próxima audiência
* Por Keka Werneck
O padre Jesuíta Renato Barth, acusado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) de charlatanismo e curandeirismo, está mobilizando um ato público, em favor da saúde popular, para a próxima quinta-feira, dia 24, quando será realizada a segunda audiência do processo.
Barth entende que esse processo é uma forma de atacar práticas milenares e populares, as quais a medicina alopática simplesmente abandonou, porque lucra muito mais na parceria com a indústria farmacêutica. “A doença é lucrativa. E nós trabalhamos com a cura do corpo e da mente, por isso incomodamos”, afirma o padre.
O ato em prol do padre Renato e da saúde popular começará às 13h30 em frente ao Juizado Especial Criminal, que fica na avenida Getúlio Vargas, 450, Centro, em Cuiabá (MT). A audiência está marcada para as 15h30.
O processo está sendo conduzido pelo juiz Mário Kono.
Na primeira audiência, dia 25 de novembro do ano passado, também houve manifestação. O padre, que recebeu apoio de diversos movimentos sociais, defendeu a seriedade do trabalho que desenvolve no Centro Biosaúde, que funciona em uma casa no bairro Novo Paraíso II, periferia de Cuiabá. E disse que, para fazer acordo com o CRM, teria que admitir que é charlatão e curandeiro. “Isso não vou dizer que sou”, manteve o padre, que na segunda-feira, dia 28 de fevereiro, completará 50 anos de vida religiosa, dentro dos preceitos dos Jesuítas. Sendo assim, não houve acordo.
Conforme um dos advogados de Barth, Vilson Nery, nessa audiência preliminar o juiz vai avaliar se aceita ou não a ação.
“A linha da defesa será a mesma, assegurando que a prática do padre é conduta atípica, ou seja, não é crime. Há décadas nossos avós já sugeriam chás e ervas e os chineses fazem isso há séculos”, argumenta Nery.
Em sua defesa, Barth também alega que é formado em Ciências Naturais, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), reconhecida instituição do Rio Grande do Sul (RS), com diploma devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Padre Renato conta que, quando foi feita a denúncia contra ele, a equipe da vigilância sanitária foi até o Centro Biosaúde, para fechá-lo. “Mas quando viram todos os meus documentos, um olhou para o outro e disse: e aí? O que vamos fazer? Se me condenarem, terão de condenar todos os indígenas e os asiáticos”.
Barth explica ainda que a linha terapêutica que utiliza é comum em pelo menos 40 países e afirma que 15 deles enviaram protestos contra o que está acontecendo aqui às embaixadas brasileiras, que informaram ao Governo Federal.
Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa do Centro Burnier Fé e Justiça

GUERRILHEIROS VIRTU@IS: a continuar assim, escondam as tias e seus cházinhos, escondam as boas avózinhas com seus emplastos, escondam os padrinhos com suas ervas maravilhosas... Se não tiver registro no CRM até bolinha de lã prá curar soluço é charlatania!!!! E CADEIA NELES!

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