Se vivo estivesse, amanhã ele faria 102 anos. Tive a oportunidade de vê-lo com uma certa frequência, mas nunca me aproximei, pois tamanha era a sua grandeza num corpo pequeno, esquálido, machucado pelo tempo. Sempre achei que não seria digno de lhe dirigir palavras. Não me arrependo de não tê-las proferido. Olhá-lo me bastava. Tê-lo na lembrança, hoje, basta-me mais ainda.
"Se der pão aos pobres, todos me chamam de santo. Se mostrar por que os pobres não tem pão, me chamam de comunista e subversivo."
Saudade do senhor, Dom Hélder!
3 comentários:
Muito bem lembrado. Grande alma. O nosso "Mahatma". Todas as homenagens pra este ser verdadeiramente iluminado.
Di, teu post me provocou uma saudade de D. Helder e daqueles anos de chumbo que eu também vivi como estudante... Me deu vontade de homenageá-lo também, eu que nem sabia que ele faria hoje 102 anos... Acabei fazendo um post também... Você é um homem de sorte. Pôde desfrutar da presença santificada dele. Eu só o conheci pela tv, jornais e revistas da época. Mas me lembro muito bem dele. Uma figura! Um santo em forma de gente... Obrigada por compartilhar isso. Abraços.
Cumadi Sônia,
Dom Hélder é dessas figuras que encantam pela simplicidade e pelo olhar sereno para o outro. Grande homem.
bjs
Postar um comentário