domingo, 20 de março de 2011

Visita à plantation


E a esperança mostrou-se infundada.

O Sr. Hussein, que deveria ser muito mais Barack e menos Obama, mostrou a que veio.

Quer, precisa, exige o pré-sal, já que a economia de seu país está estertorando.

E, ao contrário do que a mídia empresarial quer fazer crer, ele foi aquilo que todo governante dos EUA é de fato.

Um gerente, ou capitão-do-mato, a escolha fica a critério de cada um.

Chegou com aquele sorriso dentifrício  para gáudio das elites nativas, subservientes aos de cima e brutais aos debaixo.

Comeu do bom e do melhor, riu quando tinha de rir e falou quando tinha de falar.

Como faziam, e continuam fazendo todos os colonizadores que visitam sua plantation.

Ele tinha um roteiro decorado e foi claro.

Não! A depender dos EUA, o Brasil não terá assento no Conselho de Segurança da ONU.

E, para bom entendedor, a razão é simples.

Aliás nem precisa ser bom entendedor, apenas observador.

Quem são os cinco manda-chuvas com assento permanente na ONU?

EUA, França, Inglaterra, China e Rússsia.

E o que eles tem em comum?

A bomba atômica.

Algo que a brasileira estava em fase de produção quando o país foi obrigado a abrir mão dela por ordem dos EUA.

Esquecendo-se de que um país que abre mão da soberania não merece respeito.

Basta ler a declaração desse garoto de recado para indus e brasileiros.

Só não percebe quem não quer.

Infelizmente esse é o mundo no qual vivemos.

Prevalece a lei do mais forte.

E não se enganem.

Não é mera coincidência a visita dele ao Brasil com o ataque a Líbia.

O recado é claro.

Vocês serão os próximos se não nos entregarem o seu petróleo.

É simples assim.

Manda quem pode e obedece quem abre mão da soberania.

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