Três dias após data de conscientização sobre o autismo, mãe afirma que foi expulsa da agência porque a filha, que tem a doença, estava incomodando
Da Redação do pe360graus.com
Três dias depois da data mundial de Conscientização sobre o Autismo, uma doença que prejudica o desenvolvimento da criança, surgiu uma denúncia de preconceito. Uma mãe se queixou à polícia que foi discriminada dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal, nesta teça-feira (05), porque estava na companhia de uma filha autista.
De acordo com a polícia, o que aconteceu é crime e ele ocorreu na agência da Caixa, no centro de Paulista. Pouco antes das 12h, a dona de casa Dayse Ferreira foi posta para fora do banco porque a filha de sete anos, que tem autismo, estaria incomodando.
“Um homem de roupa laranja, acho que era o gerente, disse que minha filha estava muito agitada e que ela acabaria agitando os outros clientes. Aí o guarda veio, colocou a mão no meu ombro e me levou até a porta”, relatou a dona de casa Dayse Ferreira da Silva.
Como teve que se retirar, Dayse Ferreira acabou deixando a mãe, que é doente, na agência. Sozinha, a aposentada Dioné de Araújo Ferreira Costa também ouviu reclamação do gerente.
De acordo com a polícia, o que aconteceu é crime e ele ocorreu na agência da Caixa, no centro de Paulista. Pouco antes das 12h, a dona de casa Dayse Ferreira foi posta para fora do banco porque a filha de sete anos, que tem autismo, estaria incomodando.
“Um homem de roupa laranja, acho que era o gerente, disse que minha filha estava muito agitada e que ela acabaria agitando os outros clientes. Aí o guarda veio, colocou a mão no meu ombro e me levou até a porta”, relatou a dona de casa Dayse Ferreira da Silva.
Como teve que se retirar, Dayse Ferreira acabou deixando a mãe, que é doente, na agência. Sozinha, a aposentada Dioné de Araújo Ferreira Costa também ouviu reclamação do gerente.
“Ele falou que quando eu fosse sair de casa, deveria deixar a menina com uma vizinha, pois ela incomodava”, contou a pensionista Dioné de Araújo Ferreira Costa.
Indignadas com a situação, a avó e a mãe da menina registraram uma queixa na Gerência de Proteção à Criança e ao Adolescente (GPCA) de Paulista. “Analisando o caso superficialmente, trata-se de constrangimento ilegal. Como elas estavas em uma agência da Caixa Econômica Federal, um espaço federal, elas deveriam ter sua integridade emocional resguardada”, afirmou o delegado Jorge Ferreira.
Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que se desculpa por qualquer inconveniente que possa ter ocorrido com a cliente e disse que irá apurar o caso.
Indignadas com a situação, a avó e a mãe da menina registraram uma queixa na Gerência de Proteção à Criança e ao Adolescente (GPCA) de Paulista. “Analisando o caso superficialmente, trata-se de constrangimento ilegal. Como elas estavas em uma agência da Caixa Econômica Federal, um espaço federal, elas deveriam ter sua integridade emocional resguardada”, afirmou o delegado Jorge Ferreira.
Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que se desculpa por qualquer inconveniente que possa ter ocorrido com a cliente e disse que irá apurar o caso.
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