quinta-feira, 28 de abril de 2011

Três vítimas de baixarias vencem Revista Veja na justiça

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT/SP), foi vítima de baixarias da revista Veja e ganhou na justiça R$ 50 mil de indenização por danos morais da Editora Abril, responsável pela publicação.

Quando era presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), a revista publicou texto difamatório contra Luiz Marinho, durante uma viagem à Alemanha, em 2001, quando tentou, junto à matriz da Volkswagen, evitar demissões da filial brasileira.

Procurador Federal também processou a revista, e ganhou

Há poucos dia atrás, o procurador da República em Rondônia, Reginaldo Trindade, também conseguiu na justiça a condenação da revista a pagar-lhe indenização de R$ 35 mil por danos morais.

Ele foi vítima da revista na matéria “Sequestro Fajuto”, publicada em abril de 2008. Segundo a ação na justiça, a revista o acusou ser conivente e omisso com a exploração de madeira e diamantes na Reserva Roosevelt, onde ocorreu uma chacina de 29 garimpeiros por índios cinta-largas em 2004. Na época, um representante da ONU estava em companhia do procurador e todos acabaram reféns dos guerreiros silvícolas por quatro dias. A situação foi contornada com a chegada do ex-presidente da Funai, Márcio Meira. A revista também insinuou que o seqüestro seria um "farsa" encenada.

Veja consegue a "proeza" de colocar Joaquim Roriz na condição de vítima

Existe ampla matéria-prima factual em torno do ex-governador Joaquim Roriz, do DF, para reportagens investigativas e informar sobre denúncias, com base em fatos, gravações que já foram vazadas, testemunhos, cruzamento de informações, etc. Mesmo assim, a revista Veja e o jornalista Diego Escosteguy, conseguiram a proeza de fazer um mau jornalismo a ponto de serem processados e condenados por danos morais, colocando Roriz na condição de vítima da revista.

O ex-governador conseguiu R$ 100 mil de indenização, por que o jornalista e a revista, em vez de informarem o leitor objetivamente sobre os fatos, fez aquelas tradicionais "reporcagens", parecidas com textos de ficção, com personagens fictícios, onde sobram adjetivos e faltam substantivos. Sobram juízos de valor e faltam provas. Sobram adereços e enfeites negativos no texto em estilo rococó e faltam conteúdo. Aquele tipo de "reporcagem" bufã que se preocupou mais em chamar Roriz de "Vitor Corleone" (clássico personagem do cinema de máfia), em vez de matar a cobra e mostrar a cobra morta, como se diz no ditado popular.


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